“Nós continuamos com a discussão de juventude e arte. Mas precisamos descentralizar os investimentos, e distribuí-los pelo país inteiro. È nisso que eu acho que podemos contribuir. Ao ganhar fruição a cultura ganha ascensão, e aí podemos assegura-la à juventude” falou a deputada, que abriu o debate. Tânia focou a sua fala nas questões de participação da juventude na sociedade.
Já Fernando Anitelli falou sobre a produção cultural e o monopólio da comunicação no Brasil. “A comunicação e a cultura estão diretamente ligadas. Nos últimos anos existe um grande monopólio na cultura e na comunicação brasileira. Se você quer fazer parte desse sistema tem que distribuir sua música como se
Uma das curiosidades é que Anitelli não estava com o rosto pintado, como de costume quando se apresenta ao público e à imprensa. “Vamos desmistificar isso a partir de hoje”, disse ele quando concordou com as fotografias e filmagens do debate.
Silvério Pessoa orientou sua fala nas mudanças culturais dos jovens. “Eu não sei se houve perda da participação da juventude. Jurava que iria ver a juventude nas ruas no caso do senador Renan Calheiros, mas não vi”, disse. Em outro momento, o cantor falou sobre a homogeneização da cultura. “O projeto neo-liberal vê a possibilidade de homogeneizar o mundo, e agora é que os jovens vêem a heterogeneização. Quanto mais diferente, mais você reafirma a sua cultura”, disse.
Para o coordenador da Rua da Cultura, Lindemberg Monteiro, o espaço do debate é mais uma demonstração da concepção do projeto da Rua da Cultura. “Eu acho que a rua não é um evento. É uma ocupação de espaço público com idéias positivas”, define.
Veja trechos das falas de Fernando Anitelli, Silvério Pessoa e Tânia Soares durante o debate
Fernando Anitelli
Silvério Pessoa
Tânia Soares
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