Fernando Anitelli, do Teatro Mágico, fala com exclusividade para o Portal Infonet

Fernando Anitelli no palco com o Teatro Mágico ontem à noite

Portal Infonet – Como você sente o público de Aracaju?

Fernando Anitelli – O público daqui é fantástico. Sempre está com novidade, vem disposto a participar. Está todo mundo de parabéns. O Teatro Mágico sai daqui feliz da vida, com o coração repleto de carinho. E feliz de saber que aqui tem gente que se move a favor da cultura.

Fernando Anitelli

Infonet – A que você atribui o sucesso do TM?
FA – O sucesso é graças à simplicidade de todo o projeto. Porque nada mais é do que retalho pendurado no corpo, pasta branca na cara. Uma porção de gente acreditando em fazer arte de verdade, acreditando que a crítica, o debate e o compromisso com a cultura é social. Fazer arte é fazer política. Nada está sendo empurrado de goela a baixo. O pessoal entende que tudo está sendo feito de uma forma muito cuidadosa e ele se conectam com a trupe. E sentem uma extensão da trupe.

Infonet – Como foi a gravação do DVD no Ibirapuera em São Paulo?
FA – Foi muito bacana. Não foi uma apresentação específica porque nós chegamos a conclusão de que gravar um show ou três do Teatro Mágico não traduz o que o espetáculo é. Nós estamos filmando coisas como platéia, o que acontece com a gente em outras regiões, como a internet nos ajudou como uma ferramenta livre. Então o DVD deve sair só no primeiro semestre do ano que vem, com vários flashs de apresentações, contando um pouco da história como foi que eu criei o

Teatro Mágico

Infonet – Quando sai o segundo CD?
FA – Também no primeiro semestre do ano que vem. As músicas já estão todas prontas, arranjos novos saindo, elenco novo. Muita coisa nova de circo. O “Segundo Ato” em breve perto de você para poder piratear também.

Infonet – Você sempre fala que o Teatro Mágico está em constante evolução. E o que o público pode esperar desse segundo trabalho?
FA – As letras estão muito mais politizadas, os arranjos mais trabalhados, a concepção está mais organizada. Eu acho que eu amadureci durante esses quatro anos e meio de Teatro Mágico. Esse nosso próximo trabalho vai traduzir a contemporaneidade do projeto. Pra quem tem nos visto muito ao vivo, quando ouve o CD sente algo diferente. A gente quer levar esse gás do “ao vivo” para o CD, essa batida, esse peso na voz.

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Por Ben-Hur Correia e Paulo Rolemberg