Manifestações culturais e religiosas no sincretismo entre a Igreja Católica e religiões de matrizes africanas marcam as homenagens dos sergipanos à padroeira de Aracaju: Nossa Senhora da Conceição, para a Igreja Católica, e traduzida como Oxum, a rainha das águas doces e orixá da beleza e do amor, na linguagem do candomblé e das religiões afins.
A Igreja Católica fez celebrações durante toda manhã com missas celebradas na capital e no interior, eventos que serão encerrando com a tradicional procissão que ocorrerá à tarde. Os devotos das religiões de matrizes africanas se reuniram pela manhã e saíram em cortejo, iniciado no bairro Santo Antonio, percorrendo as principais ruas da cidade até o centro da cidade, com concentração na Praça da Catedral, onde ocorre tradicionalmente a lavagem das escadarias daquele templo católico.
Os fiéis das nações vestiram as indumentárias, esqueceram as diferenças filosóficas que os dividem e desfilaram unidos pelas ruas da capital sergipana, atraindo um grande público, sempre acompanhado por um trio, carregado de músicas que fazem referência à rainha da água doce, e a imagem de Nossa Senhora da Conceição destacada, transportada por um veículo, rodeada de flores.
Na Praça da Catedral, como é conhecida a Praça Olímpio Campos, seguidores e simpatizantes se aglomeraram logo cedo aguardando o desfecho das comemorações, com a lavagem da catedral, como ficou conhecida a manifestação que se consagra como uma tradição na capital sergipana.
Na praça, o clima converge para um grande encontro de amigos, fiéis, artistas. Grupos organizados realizaram exibições performáticas de capoeira, músicas, batuques, traduzindo-se como um gesto de fé e agradecimento à Nossa Senhora da Conceição. À noite, as homenagens se encerraram com um outro cortejo, na Praia de Atalaia.
Por Cassia Santana
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