Emdagro vence chamada pública

Agricultores de Itabi (Fotos: Ascom Endagro)

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) foi vencedora, na última semana, a Chamada Pública SAF/ATER n° 02/2011 para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater) para o Território Alto Sertão Sergipano. Lançada pelo Governo Federal, através da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a chamada objetiva a prestação de serviços de Ater para 720 famílias de agricultores e agricultoras em situação de pobreza extrema, no âmbito do Plano Brasil sem Miséria, no semiárido sergipano.

Informado sobre a conquista obtida pela Emdagro na chamada pública do MDA, o Governador Marcelo enviou um mensagem ao Presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho, parabenizando a todos os servidores da casa pela vitória alcançada. “Meus parabéns! Transmita à equipe os meus cumprimentos e a minha expectativa positiva no trabalho de execução das ações propostas”, dizia a mensagem.

Monte Alegre

Na avaliação do Presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho, vencer a chamada pública significa garantir serviços de Ater aos agricultores familiares. “Nós estamos muito satisfeito, sobretudo, porque a Emdagro vai continuar prestando serviço de assistência técnica e extensão rural de qualidade aqueles pequenos agricultores que se encontram em situação de extrema pobreza lá no Território do Alto Sertão”.

“A proposta apresentada por nós foi fruto de um belo trabalho realizado por nossos técnicos que veem no fortalecimento da extensão rural pública o instrumento capaz de erradicar a pobreza extrema dos produtores rurais do Estado”, reforçou Jefferson Feitoza.

No bojo da proposta a Emdagro ressaltou sua experiência nas áreas de agroecologia, agricultura Irrigada, agricultura urbana e periurbana, aquicultura e pesca artesanal, apicultura, artesanato rural – com ênfase no artesanato bordado, avicultura caipira, capacitação para formação de mão-de-obra no setor de serviços, caprinocultura de leite, cultura da mandioca, cultura do milho, cultura do feijão, fruticultura especial – umbu, incentivo a micronegócios não agrícolas, pecuária de leite, produção e conservação de forrageiras arbóreas e palma.

Segundo Jefferson essas atividades agropecuárias e não-agropecuárias apresentam potencial para gerar alimento, trabalho e renda, como também de favorecer a inserção da produção em diversos mercados, em condições melhores que as atuais. “A exemplo da pecuária, ela sozinha representa o maior contingente de pessoal ocupado e a maior massa salarial em termos absolutos, a que torna o setor extremamente importante”, diz acrescentando que “ela é reconhecidamente a atividade de maior relevância econômica nos 06 municípios do Território do Alto Sertão por concentrar alguns laticínios que processam o leite de vaca”.

“Existem nesta área 102 fabriquetas processando aproximadamente 169.000 litros/dia, absorvendo a produção de leite de 3.320 agricultores familiares, uma média de 50 litros/produtor/dia e empregando 451 pessoas, sendo 186 dessas constituída de mão-de-obra familiar e 265 de terceiros. Cerca de 800 famílias realizam a produção caseira de queijo, utilizando 40.000 l/dia (50litros/família/dia). Seis agroindústrias processam no território 280 mil litros/dia, gerando emprego para 291 pessoas. No total, são produzidos no território 20.360 kg de manteiga e queijos do tipo mussarela, requeijão, coalho, pré-cozido e outros 60% absorvido pelo mercado interno e 40% comercializado para os Estados da Paraíba, Bahia, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Por isso, que a pecuária é considerada muito importante”, contabiliza o presidente.

Atividades

Atendendo as necessidades definidas na proposta, a Emdagro vai desenvolver atividades de diagnóstico da Unidade de Produção Familiar – UPF; reuniões; planejamento participativo da UPF – projeto de estruturação produtiva e social familiar; visitas técnicas às UPF, bem como a realização de monitoramentos de indicadores; promoção de cursos e reuniões estruturados em metodologias participativas e; atividades recreativas destinadas aos filhos de agricultores familiares.

“Com a execução deste projeto a Emdagro vai desencadear um processo de sustentabilidade econômica, social e ambiental nas Unidades de Produção Familiar, estimulado a ampliação, a melhoria e a inclusão dos beneficiários em atividades agrícolas e não agrícolas, possibilitando a melhoria na qualidade de vida e bem estar dos agricultores familiares”, destacou Jefferson Feitoza.

Para ele os resultados esperados contemplam a inserção de mulheres e jovens rurais nos processos produtivos da unidade familiar; a elevação da renda agrícola e não agrícola dos agricultores, mulheres e jovens; a qualificação em atividades não agrícolas com potencial para a geração de emprego e renda, bem como para a produção de alimentos para o autoconsumo; a qualificação em manejo sanitário animal e vegetal; o acesso às políticas públicas de apoio à agricultura familiar; a assistência em saúde; a inclusão digital; a educação formal e informal; a água de melhor qualidade; uma maior consciência da sustentabilidade ambiental.

“Nós contemplamos ainda garantir uma maior integração entre as instituições públicas e privadas que atuam no Território, para solucionar os problemas identificados junto às comunidades, nas áreas de educação, cultural, desenvolvimento social, saúde, saneamento, segurança, infraestrutura, agricultura e meio ambiente”, resumiu Jefferson.

Fonte: Ascom Emdagro

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