Hibernação de Fafens pode aumentar dependência pela importação

Durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Sergipe nesta segunda-feira, 25, deputados, especialistas e entidades em defesa dos petroleiros voltaram a debater o processo de hibernação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe, a Fafen. O representante da Federação Única dos Petroleiros (FUP), disse que o processo de hibernação da fábrica vai deixar o Brasil totalmente dependente da importação de fertilizantes de outros países.

Quanto a essa afirmação, o gerente geral da Fafen, Felipe Pires, comenta que atualmente muitas das empresas brasileiras já importam fertilizantes. “As fábricas [Fafen SE e BA] produzem cerca de 20% do fertilizante do país, o restante já é importado por essas empresas que fazem a mistura. Lembrando que a ureia é de fácil manuseio e transporte”.

Ao ser questionado se a Petrobras pretende atender a demanda da sociedade e voltar atrás na decisão de fechar ou arrendar as fábricas, o gerente explicou que desde 2016 a Estatal decidiu pela hibernação das mesmas e confeccionou um Plano de Negócios para que o processo seja feito da melhor forma. “Todas as normas para que a  planta seja hibernada estão sendo seguidas, mas até o final do ano  será finalizado o processo licitatório e o arrendamento da planta [Fafen]”, diz.

Sobre a possibilidade de vazamento de produtos químicos  que provocaram o mal-estar de moradores do município de Laranjeiras (sede da Fafen) durante o início da hibernação, Felipe Dias, informou que ao tomar conhecimento a empresa encaminhou uma equipe específica para fazer medições e pesquisar a possibilidade https://www.youtube.com/watch?v=7xk0BIG0wusde algum escape. “O processo de hibernação segue um regimento rígido de segurança. Nenhuma irregularidade foi encontrada e todos os parâmetros estão próximos a zero. Os relatórios estão sendo enviados regularmente aos órgãos ambientais”, finaliza.

por Ícaro Novaes

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