Setor têxtil de Sergipe enfrenta demissões em 2011

A questão do setor têxtil em Sergipe está cada vez mais complicada, os sindicalistas do setor afirmam que profissionais estão desempregados e a mão-de-obra está ociosa, pois não é absolvida por outras fabricas. A estimativa do sindicato do setor em Sergipe é que 700 pessoas já foram dispensadas somente nos três primeiros meses desse ano.

O presidente do sindicato têxtil, Gizeldo Santos afirmou que o número de dispensados não é maior pela proximidade da database da categoria. “A nossa data base é maio e as empresas que demitirem no mês antecedente à database pagam uma multa, mas após o período nós acreditamos que as empresas devem realizar mais demissões”, diz.

De acordo com o sindicalista o Governo do Estado assinou um decreto reduzindo o ICMS para tecidos de 7,5% para 3,5% e que com essa redução o setor deveria manter a mesma quantidade de trabalhadores empregados. “Mesmo assim nós acreditamos que a tendência é ter mais rescisões, fizemos uma reunião com o governo com o secretário da Indústria e Comércio em fevereiro e com o presidente da Codise. Informei que a tendência é que o grupo Azaléia vá embora aqui do estado, são cerca de 4200 trabalhadores e como eles estão abrindo uma fabrica na Índia com cerca de 20 mil trabalhadores disponíveis, a fábrica daqui deve ser fechada”, comenta.

Os trabalhadores da área iniciaram uma campanha salarial no dia 13 de março. “Todos os dias estamos fazendo manifestações em uma fábrica diferente, hoje estamos na Nortista até porque não é possível que em todos os anos temos tido perdas salariais, e os patrões tentam através das demissões sanar as contas das fábricas”, fala.

A equipe de jornalismo do Portal Infonet tentou contato com o secretário  Zeca da Silva, mas não obteve êxito.

 

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais