IFS continua sem aulas

A votação foi suspensa na sessão de ontem, 30 de agosto, após pedido de vista 

Continua a greve deflagrada pelos servidores técnicos administrativos  e professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS). Em Sergipe, a greve completa o 17º dia nesta quarta-feira, 31, enquanto em nível nacional o movimento começou no dia primeiro de agosto por Brasília e não há perspectiva de retorno às atividades.

De acordo com informações do Sindicato dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional Tecnológica do Estado de Sergipe (Sinafese), as negociações se tornam difíceis devido à postura do Governo Federal que sinalizou pela não concessão de reajuste salarial neste ano, segundo o sindicato. Muito embora, o ministro Fernando Haddad, da Educação, tenha anunciado audiência com o comando de greve em Brasília, os servidores não vê possibilidade de retorno das aulas. O encontro com o ministro acontecerá no dia 6 próximo na capital do Distrito Federal.

O retorno ao trabalho está vinculado diretamente aos itens econômicos da pauta de reivindicações. “O ministro vai apresentar proposta apenas com relação à educação, mas quanto à reposição salarial o assunto tem que ser tratado diretamente com o Ministério do Planejamento e este é que está difícil”, informa o coordenador geral do Sinafese, José Jackson do Amor Divino.

Além de reajuste de 14,86% nos salários para cobrir defasagem acumulada entre 2010 e 2011, os servidores querem o fim dos professores substitutos a partir de contratações de efetivos aprovados em concurso público, criação de um grupo de trabalho permanente para debater as questões relacionadas a concessão de benefícios, a exemplo de auxílio alimentação e gratificações, autonomia administrativa e financeira dos campi em todo o país, qualificação e capacitação profissional para todos os servidores e melhor qualidade do ensino técnico no país.

No Brasil, as atividades estão paradas em 223 institutos de ensino profissionalizante. Em Sergipe, permanecem com as atividades paralisadas os campi de Aracaju, São Cristovão, Lagarto, Itabaiana, Nossa Senhora da Glória e Estância, que envolvem cerca de 300 servidores técnicos administrativos e algo em torno de 400 professores.

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