Veja o que diz o veto de psicólogos e assistentes sociais nas escolas

A atitude trouxe à tona o debate acerca da importância desses profissionais para a orientação de jovens em formação (Foto:: Pixabay)

O presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PSL) vetou integralmente o projeto de lei 3.688/2000 que previa a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas públicas de educação básica do país. A atitude trouxe à tona o debate acerca da importância desses profissionais para a orientação de jovens em formação. A proposta em questão, de autoria do ex-deputado José Carlos Elias, previa a contratação de psicólogos e assistentes sociais para atender, em parceria com profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), aos estudantes dos ensinos fundamental e médio.

Se aprovado, o projeto entraria em vigor em 2020. Em defesa, o presidente alegou que o projeto de lei apresenta inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, uma vez que “cria despesas obrigatórias ao Poder Executivo, sem que se tenha indicado a respectiva fonte de custeio, ausentes ainda os demonstrativos dos respectivos impactos orçamentários e financeiros”.

Em reação ao veto, educadores, profissionais de saúde e pais mostraram-se contrários à decisão. A polêmica traz à tona uma questão: afinal, a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas é um custo ou investimento?

Em um período marcado pelo aumento considerável de casos de depressão e suicídio, a psicóloga Sabrina Costa Filgueira defende que a escola tem papel fundamental no processo de prestar ajuda aos alunos. “Para isso, pode promover atividades dos mais diversos tipos que estimulem o vínculo, a troca de afeto e a expressão do sentimento, além de fazer com que alunos criem espaço de transparência e diálogo”, explica. A profissional pontua, ainda, que quando a escola perceber que um aluno apresenta um comportamento diferente tem a obrigação de encaminhá-lo para acompanhamento profissional.

Dentre os principais benefícios da atuação de psicólogos e assistentes sociais nas escolas evidenciam-se:

– Ajudam a conhecer os alunos;

– Auxiliam no processo de aprendizagem;

– Valorizam as diferenças individuais;

– Resolvem os conflitos;

– Identificam contextos de violência;

– Ajudam no desenvolvimento dos professores;

– Identificam métodos de ensino mais eficazes;

– Cuidam da saúde mental de alunos e professores;

– Orientam e aconselham;

– Apresentam novos caminhos para os princípios de avaliação.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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