O PMN e o Patriota trilharam isoladamente no primeiro turno das eleições gerais que ocorreram no domingo, 7, e o número de votos conquistados pelas siglas não foi suficiente sequer para eleger representantes no parlamento. O Patriota quase emplacou a vereadora Emília Correa para uma das vagas da Câmara dos Deputados. Emília Correa obteve 52.921 votos. Seria suficiente, mas faltou legenda e a vereadora acabou excluída neste processo, apesar dos três últimos classificados [Fábio Henrique – PDT, Valdevan Noventa – PSC, e Bosco Costa – PR] para as vagas de deputado federal terem conquistado um número de votos bem inferior ao conquistado pela vereadora Emília Correa.

O PMN não chegou tão perto e Milton Andrade, candidato ao Governo do Estado, obteve 35.111 votos, que o deixaram na quinta posição nesta batalha eleitoral. Nesta segunda-feira, 8, o agrupamento político do PMN se reuniu com o grupo da vereadora Emília Correa e concederam entrevista coletiva para anunciar a união dos dois blocos políticos. Juntos, eles vão buscar entendimentos para definir apoio a um dos candidatos a presidente da república e ao Governo do Estado, que estão no segundo turno.

O PMN, segundo o presidente do Diretório Estadual, César Cardoso, ainda não definiu o rumo nem no Estado nem também em nível nacional. No Estado, o bloco seguirá com o Patriota, e deverá definir, em breve [não anunciam data] apoio a um dos candidatos, seja pelo apoio ao governador Belivaldo Chagas (PSD) ou ao deputado federal Valadares Filho (PSB), que chegaram ao segundo turno.

Em nível nacional, conforme César Cardoso, a Executiva deixou os diretórios estaduais e municipais espalhados no país livres para abraçar qualquer candidatura. Mas neste segundo turno, o PMN tende a tomar uma posição e o Diretório de Sergipe aguardará estes entendimentos, seja em apoio a Jair Bolsonaro (PSL) ou ao petista Fernando Haddad, que disputarão o segundo turno.

Por Cassia Santana