Sindicalistas pedem opinião da população sobre reformas de Bolsonaro

População deu opinião sobre possíveis medidas (Fotos: Portal Infonet)

Centrais sindicais se reuniram no calçadão da João Pessoa, no centro comercial de Aracaju, para pedir a opinião da população sergipana sobre a Reforma da Previdência proposta pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. O ato ocorre na manhã desta quinta-feira, 22, Dia Nacional em Defesa da Previdência Pública e Seguridade Social.

Jair Bolsonaro propõe a fixação da idade mínima para 61 anos para os homens e 56 para mulheres. Para Maria José Barros, 67, aposentada e moradora da cidade de Aquidabã, as propostas retiram direitos trabalhistas. “Essa reforma é para acabar com todos os direitos do pobre. Graças a Deus já sou aposentada, mas agora vai ser difícil para os próximos”, disse.

“A gente precisava de alguém que fizesse algo pela população”, disse Lenildo Ferreira

Uma das questões da enquete perguntava se o cidadão acreditava no governo ao dizer que a previdência está falida. “Não acreditamos nesse país mais. A gente precisava de alguém que fizesse algo pela população”, disse Lenildo Ferreira, 58.

Rubens Marques, presidente da CUT/SE

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT/SE), Rubens Marques, a ideia é conscientizar o povo. “Nem todo mundo que votou em Bolsonaro é fascista. Essa parte da população votou por vários motivos. A partir do momento em que eles entenderem como essa reforma trabalhista ataca os trabalhadores, podemos reverter a votação no Congresso Nacional”, explicou.

José Aparecido compara reforma brasileira à implementada no Chile

Já José Aparecido Santos, secretário de relações sindicais da Central dos Trabalhadores do Brasil, comparou as medidas às implementadas pelo governo chileno. “O que motivou essa mobilização é que esse reforma de Temer, que Bolsonaro quer implementar, é pior do que a que está ocorrendo no Chile. Lá, eles recebem a metade de uma salário mínimo. No Brasil, querem que os aposentados recebam menos da metade”, analisou.

por Jéssica França

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