Subvenções: seis integrantes da ASPE são condenados à prisão

Momento em que uma das envolvidas foi conduzida à Plantonista (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Seis pessoas que integravam a Associação Sergipana de Produtores de Eventos (Aspe), entidade que recebeu de maneira irregular verbas de subvenção da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), foram condenadas à prisão pelos crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Em novembro de 2015, a Polícia Civil realizou uma operação na casa do empresário da Aspe, Uilson Farias. Na ocasião, foi encontrada vasta documentação comprovando a movimentação fraudulenta, o que terminou nas prisões de Wilson Farias, Edivânia Farias e do filho do casal, Thiago Menezes Farias, de 20 anos. Também foram presos Alessandra Menezes, que seria o braço direito de Wilson nas transações; o presidente da Associação, Márcio José Góes e o motorista André dos Santos Almeida. Todos foram presos.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Eleitoral, a ASPE foi beneficiada desde o ano de 2011 até 2014 com as verbas de subvenção social em um vultoso montante de R$ 1.885.000,00, sem que, de forma evidente, tenha desempenhado qualquer serviço de caráter assistencial ou de relevância pública.

Veja como ficaram as sentenças: 

– Uilson Felix de Farias – condenado por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro.

Pena: 15, quatro meses e 15 dias de reclusão

– Edvânia Menezes – condenada por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Pena: 12 anos e sete dias de reclusão

– Thiago Menezes Farias – condenado por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro

Pena: 12 anos e sete dias de reclusão

– Alessandra dos Santos Menezes – condenada por organização criminosa e peculato

Pena: 10 anos, dois meses e 15 dias de reclusão

– Márcio José Goes – condenado por organização criminosa e peculato

Pena: 12 anos, quatro meses e 22 dias de reclusão

– André Santos Almeida – condenado por organização criminosa

Pena: quatro anos, dois meses e 22 dias de reclusão

 

por Verlane Estácio

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