Maternidade realiza curso de atenção ao bebê pelo método Canguru

O evento acontece no auditório da unidade das 7h às 13h, com uma carga horária de 30 horas (Foto Flávia Pacheco)

Teve início na manhã desta segunda-feira, 26, no auditório da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), o Curso de Sensibilização em Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso – Método Canguru.

O evento, que prossegue até o próximo dia 28, tem por objetivo conscientizar e sensibilizar os funcionários da Instituição quanto à importância da participação no Método Canguru, no sentido de melhorar o atendimento aos recém-nascidos, as puérperas e a família.

O treinamento contou com 35 funcionários da maternidade, incluindo psicólogos, neonatologistas, pediatras, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, residentes de enfermagem, residentes de pediatria, assistentes social, biomédicos e nutricionistas. Quem explica o processo são os tutores e neonatologistas do Método Canguru da MNSL, Paulo Menezes e Alex Santana.

Paulo Menezes é tutor do Método Canguru  e observa que o método é uma política nacional de assistência neonatal do Ministério da Saúde e visa promover um cuidado diferenciado. “Buscamos ofertar um cuidado mais humanizado para o Recém-Nascido que nasce de baixo peso, com menos de 2.5kg. O Método Canguru é dividido em três etapas e aqui na MNSL nós temos as três implantadas”, ressalta o pediatra.

“Hoje apresentamos no curso o Método Canguru em todas as suas fases. Na oportunidade, falamos sobre o aleitamento materno. Nos outros dias do curso iremos retratar a teoria e da prática, a questão neurológica do recém-nascido, do casal gravídico e da parentalidade. Além disso, falaremos do ambulatório e das redes de apoio as mães”, informa o médico Alex Santana.

Para a Fonoaudióloga Berta Raika de Souza Sereno, o curso é extremamente importante, já que ajuda a melhorar a qualidade dos cuidados com o recém-nascido de baixo peso. “Passamos a entender o que fazer e como agir para evitar futuros problemas, sobre como estabelecer o aleitamento materno e fortalecer o vínculo mãe-bebê. Foi apresentada a história do Método Canguru, onde nasceu, porque foi criado, qual a função, do que se trata, quais as etapas, entre outros aspectos. Gostei bastante do momento, foi bem proveitoso”, afirma Berta.

“O primeiro dia do curso foi ótimo, tive informações que agregaram o meu enriquecimento profissional e aprimoramento da qualidade da assistência para os bebês. Estou empolgada para os outros dias”, relata a Enfermeira Regina Costa Santos.

A fonoaudióloga da MNSL Maísa Pereira Santos, observa que o curso foi interessante para sensibilizar o atendimento no sentido de se oferecer um atendimento de qualidade mais humanizado, respeitando as individualidades e as particularidades de todos. “Temos diversas mães de cidades, famílias diferentes e classe social diferente. Acho que esse curso vai mostrar como agir com essas mães e praticar melhor nossas ações. O método é lindo e quero me aprofundar mais, comentou Maísa.

Para a enfermeira da, UNCINCA Emily Carvalho, a Unidade Intermediária funciona como 1º etapa do Projeto Canguru. “Nós preparamos os pais para a 2º etapa no Método Canguru que fica na Ala Verde. “Eu estava esperando esse curso há muito tempo. Já aconteceram outras capacitações, outros cursos e eu não tive a oportunidade de estar presente. “Hoje, no entanto, estou vivenciando isso como forma de agregar mais valor a minha assistência, ao meu cuidado a esse RN, porque há muitos pais despreparados”, observa a enfermeira

Canguru

O Método Canguru é um modelo de assistência ao recém-nascido de baixo-peso, voltado para o cuidado humanizado e visa o reforço do vínculo afetivo entre a mãe e o bebê através do contato pele a pele, do estímulo ao aleitamento materno e a melhor assistência a esse recém-nascido. A puérpera Lorena Duarte Ferrari Lopes da Silva, 35 anos, mãe de Maria Alice, que nasceu no dia 2 de agosto, comentou que entrou em trabalho de parto com descolamento de placenta.

“Com 31 semanas tive a minha filha. Fiquei internada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), após alta da UTIN a equipe multidisciplinar da maternidade entrou em contato comigo para explicar sobre o Método Canguru e como seria esse processo. Fomos para Ala Verde onde tudo acontece”, explica Lorena. Aqui os tutores me explicaram sobre o Canguru e como seria esse processo. Vieram o fonoaudiólogo, psicólogos, enfermeiros e médicos neonatologistas, para dar esse suporte. Me explicaram sobre o como seria esse processo.  Hoje estou recebendo alta e estou me sentindo segura para ir pra casa e saber que posso cuidar dele depois de todo suporte que tive aqui”, afirma a puérpera.

Fonte: SES

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