O uso de álcool 70% é uma das medidas preventivas ao coronavírus

Infectologista, Dra. Mariela Cometki Assis (Fotos: Divulgação)

Sem dúvidas, o mundo tem vivido dias de caos com a pandemia do Covid-19, conhecido por Coronavírus. São mais de 169 mil de pessoas já diagnosticadas com a doença em todo o mundo, o Brasil apresenta 200 casos confirmados e , em nossa capital, por nota, a Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju confirmou nove suspeitos e dois casos descartados.

Para a infectologista, Dra. Mariela Cometki Assis, há uma estimativa de que 70% da população mundial terá contato com o vírus, deste número, 80% será atingido de forma leve – com tratamento em casa , enquanto 20% poderá apresentar gravidade. “Estamos vivendo um período delicado, mas cercado de informação. Por isso, meu papel enquanto médica, é alertar e prevenir . Uma das dúvidas mais comuns sobre a prevenção é quanto a higienização das mãos, muitas pessoas do meu próprio convívio questionam o uso do álcool 70%, comparando sua eficácia enquanto líquido ou gel”, conta a infectologista.

Sobre a eficácia do álcool 70% e as medidas de prevenção, a Dra. Mariela complementa: ” eu sempre ressalto que a higienização das mãos exige duas etapas, a primeira é a lavagem com água e sabão, para então, usarmos o álcool, o qual ao apresentar concentração de 70%, seja ele em gel ou líquido, possui excelente resultado. Entretanto, o álcool em gel foi criado com uma substância emoliente, sendo um eficiente desinfetante de superfícies ou objetos e antisséptico de pele, uma vez que o álcool líquido , em um uso frequente, pode ressacar a pele e causar até inflamações”, explica.

Farmacêutica Priscilla Santana

Dentre as medidas preventivas ao novo coronavírus, ( vírus que tem causado doenças respiratórias leves a graves, semelhantes a um resfriado), o Ministério da Saúde recomenda além da higienização das mãos, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; evitar contato próximo com pessoas doentes; ficar em casa ao apresentar sintomas similares aos da doença; usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar – descartando-o em seguida; assim como, não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal; e, limpar e desinfetar objetos e superfícies manuseados com frequência.

Para a farmacêutica Priscilla Santana, é válido destacar que diferente dos adultos e idosos, as crianças devem ser observadas com maior cuidado no momento da higienização, uma vez que, o álcool é um produto químico. ” As crianças mais novinhas têm o hábito de colocar as mãos na boca, ( sabemos que é uma forma de contato com seu próprio corpo e com o mundo ao redor), entretanto, se não for possível o uso de água e sabão, ao optar pelo uso de álcool gel, a pessoa responsável por administrar deve esperar secar o excesso colocado, para então, deixar as mãos do pequeno livre, evitando deste modo qualquer contato com a mucosa”, declara a farmacêutica.

Com a grande procura no mercado, a profissional também alerta para o uso do álcool correto, aprovado pelas agências reguladoras, de maneira que ofereça segurança à população. “Aproveito para deixar o alerta para que as pessoas evitem a produção do álcool caseiro, pois estamos falando de um cenário acima de um surto, onde a eficácia de álcool só é exata, se ele destruir o microrganismo “, conclui Priscilla Santana.

Fonte: assessoria de imprensa

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