Saiba como identificar sinais de depressão pós-parto

Não há uma única causa para a doença, fatores físicos, emocionais e de estilo de vida podem influenciar de alguma forma o seu surgimento, as causas não são lineares (Foto: Pixabay)

Tristeza intensa, desesperança, choro frequente, sentimento de desamparo, desânimo, dificuldade para se concentrar e executar as rotinas. Esses podem ser sintomas da depressão pós-parto, um adoecimento psíquico que geralmente acontece nos primeiros 30 dias do puerpério.

Não há uma única causa para a doença, fatores físicos, emocionais e de estilo de vida podem influenciar de alguma forma o seu surgimento, as causas não são lineares. É o que explica a psiquiatra da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ana Salmeron.

Após o parto, ocorre uma queda dramática nos hormônios estrogênio e progesterona, e essas mudanças por si só podem contribuir para um quadro de depressão pós-parto. “Outros hormônios produzidos pela glândula tireoide também pode cair bruscamente, o que pode aumentar o cansaço e a sensação de tristeza. Mudanças no seu volume de sangue, pressão arterial, sistema imunológico e metabolismo podem contribuir para a fadiga e alterações de humor”, enfatizou a psiquiatra.

O período gravídico puerperal é a fase de maior prevalência de transtornos mentais na mulher, principalmente no primeiro e terceiro trimestre. “A privação de sono, isolamento, alimentação inadequada e falta de apoio do parceiro também podem potencializar esses fatores que podem ser de choro, dificuldade de socializar, excitação excessiva, que faz com que a mulher tenha insônia, falta de apetite e não consiga desligar devido à tensão.

A médica orientou que o tratamento inclui fonte de apoio.  “A importância do pai no bem-estar psicológico da mulher, das redes de apoio de saúde e social nas questões de acolhimento, da família, moradia e alimentação; exercícios físicos indicados para o segundo trimestre; massagem. Após o primeiro trimestre podem ser usados medicamentos fitoterápicos e antidepressivos com a devida indicação e acompanhamento profissional.

Fonte: SES

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