Candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que perderam a data para pagamento de boleto da taxa inscrição terão um novo prazo para realizar o procedimento. A partir desta quarta, dia 3, será liberado na Página do Participante um novo boleto com vencimento em 10 de junho – a data anterior foi até o dia 28 de maio.
Os boletos gerados na última semana perderam a validade e, por isso, devem ser descartados. A ampliação do prazo de pagamento, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), integra mais uma decisão da instituição em meio à pandemia do coronavírus, que tem imposto mudanças no calendário da prova.
O boleto no valor de R$ 85, mesmo da edição do ano passado, pode ser pago em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos Correios, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes bancários. De acordo com o Inep, há ainda cerca de 300 mil inscritos que não efetuaram o pagamento do boleto para confirmar a inscrição do Enem 2020. Outras 5,7 milhões de inscrições já estão confirmadas.
Aplicação Enem 2020
Após pressão popular para o adiamento do Enem 2020, ainda não há uma data definida para a aplicação da avaliação. A última decisão do Ministério da Educação é de que a prova será aplicada entre 30 a 60 dias das datas inicialmente previstas em edital. A definição, no entanto, também passará por consulta aos inscritos ainda este mês.
Segundo balanço publicado na semana passado pelo Ministério da Educação, 6.121.363 inscrições foram feitas, das quais 101.100 são para o Enem Digital, principal novidade anunciada para a edição do Enem 2020. Dos inscritos, 81,7% são alunos de escolas públicas, dado 11,2% maior do que o registrado em 2019. Além disso, 65% concluíram o ensino médio em anos anteriores, 23% são concluintes e 12% são treineiros – quem está no primeiro ou no segundo ano do ensino médio.
O Enem é a principal porta de entrada para cursos do ensino superior, através de seleção própria de universidades e faculdades ou por meio de programas do governo federal, como Sisu e Prouni.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil