Mãe diz que filhos continuam sem aula em São Cristóvão

A escola passará por reforma segundo diz o município (Fotos: Portal Infonet)

Dois meses após o Portal Infonet ter noticiado o desabamento de parte do telhado da Escola Municipal Felisberto Paes de Andrade localizado no povoado Aldeia em São Cristóvão, alunos continuam sem estudar segundo afirma uma dona de casa que é visinha da unidade de ensino.

A equipe da Infonet esteve na rede escolar para verificar se o ano letivo já havia retornado após parte do teto ter desabado. No local, nenhum trabalhador foi encontrado, mas apenas algumas telhas pelo chão. A parte que desabou já foi totalmente reconstruída, mas a rede de ensino continua sem receber os alunos.

Apesar do conserto de parte da estrutura, ainda há o que ser feito segundo afirma a moradora do local, Maria José Moura, que garante ter medo de que a escola volte a desabar. “Dizem que a escola já está pronta, só que ainda tem o que fazer. Tem três semanas que pararam a obra e disseram que viriam aqui para fazer a pintura, mas não sei quando vão voltar às aulas”, garante.

Maria José espera a volta às aulas

A dona de casa diz que possui dois filhos na escola, mas que aguarda o retorno das aulas na unidade para que os filhos possam voltar a estudar. “Eu pensei que já ia começar e nada”, lamenta Maria José.

Desabamento

O desabamento de parte da estrutura ocorreu no dia 8 de julho deste ano. Segundo os moradores do povoado, o motivo do desabamento foi à falta de manutenção da escola que já apresentava indícios de que poderia desabar.

São Cristóvão

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação do município de São Cristóvão que informou que a escola passará por uma reformada. De acordo com o assessor Pedro Rocha, os estudantes foram alocados em uma unidade localizada no Parque Santa Rita no município desde o dia mês de agosto deste ano.

Telhado está comprometido

Ao ser questionado sobre o dia em que a reforma será concluída, o assessor afirmou que a previsão é que até o final do ano ela seja concluída.

Por Aisla Vasconcelos