Colégio Pedro Alves de Souza é desocupado

O colégio fica no povoado Lagoa da Volta, em Porto da Folha (Foto: Seed)

Após a desocupação do Colégio Dom Luciano, ocorrida na última segunda-feira, 21, desta vez o Colégio Estadual Pedro Alves de Souza, no povoado Lagoa da Volta, em Porto da Folha (SE), também foi desocupado.

A saída dos manifestantes ocorreu após conversa realizada nesta quarta-feira, 23, entre as direções do colégio e da DRE 7 com os alunos e pais, cujo objetivo foi que ocorresse a desocupação de forma ordeira e sem mais prejuízos para o ano letivo da unidade escolar.

De acordo com o diretor da DRE 7, Élio Silva, foram 16 dias sem aula e, logo após a desocupação, nesta quinta-feira, 24, as aulas retornaram de imediato.

“Na semana passada estivemos reunidos com os alunos e pais para que a desocupação fosse feita o mais rápido possível. Os próprios alunos viram que não era o melhor caminho para protestar e desocuparam”, afirmou.

Movimento Desocupa Já

Na última terça-feira, 22, o secretário Jorge Carvalho recebeu em seu gabinete uma comissão formada por representantes do Movimento "Desocupa Já", de alunos e pais de alunos do Colégio Estadual João Costa contrários à ocupação ocorrida também na escola.

A comissão pediu celeridade por parte da Secretaria de Estado da Educação quanto ao ingresso na Justiça do pedido de desocupação e entregou ao chefe da Educação um documento contendo mais de 190 assinaturas de estudantes do João Costa, além de um ofício contendo dispositivos legais contrários ao ato da ocupação.

Para o líder do movimento Desocupa Já, Matheus Ramalho, a Educação é um direito fundamental, e mesmo por qualquer fato político que esteja acontecendo no país, o ensino não pode ser interrompido.

Ele também afirma que o direito à reivindicação tem seus limites e não pode gerar prejuízos para os alunos que querem aula.

Colégio Dom Luciano

O Colégio Dom Luciano, em Aracaju, também foi desocupado no dia 21, com apoio de pais de alunos e alunos, que veem nas ocupações uma forma errada de protestar, por prejudicar o direito à educação da maioria dos alunos que querem continuar estudando.

Fonte: Seed