Urgência e Emergência da unidade de Saúde está sem médico (Fotos: Portal Infonet) |
Usuários da Unidade de Saúde Maria Figueroa, localizado no Conjunto Eduardo Gomes em São Cristóvão, estão encontrando dificuldade para conseguir atendimento na Urgência e Emergência, anexo a Unidade, por falta de médico. A direção da Urgência e Emergência confirma a falta do profissional, mas nega que esteja fechada.
Pacientes que precisaram de atendimento da emergência no local tiveram que se dirigir até o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) para conseguir assistência médica. A moradora do Conjunto, Joselita Bispo, procurou a urgência para tratar de um inchaço nos pés proveniente de um ferimento com prego, mas foi surpreendida com a falta de médico. “Eu sempre encontro dificuldade para ser atendida aqui, mas hoje estou revoltada porque vou ter que ir ao Huse, sendo que uma unidade aqui”, reclamou.
Já Heribaldo Nunes, de 54 anos, tentava marcar uma consulta médica. Segundo ele a dificuldade em conseguir uma vaga é muito comum. “Estou com depressão, minha esposa está com câncer e eu preciso tomar um remédio controlado, mas só vou poder adquirir se passar pelo médico”, disse o pai de família.
Joselita Bispo não cionsegiu assistência médica |
A falta de médico na urgência emergência da Unidade de saúde foi confirmada pela assessoria de imprensa da Prefeitura de São Cristóvão. Segundo a assessoria o local está sem médico porque os mesmos estão sem receber salário desde o mês de Dezembro. Os médicos estariam faltando trabalho e deixando de cumprir a escala em razão da falta de pagamento. A assessoria explica ainda, que o salário do mês de Janeiro será pago nesta segunda-feira, 25. Já o mês de Dezembro ainda será avaliado como será feito o pagamento.
Reunião
A assessoria informou que a secretária da saúde, Farahide Diniz, está em Brasília para buscar melhorias para a saúde de São Cristóvão. “Ela terá uma reunião com esses profissionais na segunda-feira, 25, para redefinir a equipe. Nós vamos garantir o pagamento em dia desses profissionais. A gente sente também dificuldade para contratar novos profissionais, porque os médicos não querem trabalhar no sistema de 24 horas. O posto, que é preparado para trabalhar 24h, nos últimos 6 meses só funcionava até a meia noite e os profissionais recebiam por 24 h. O posto vai funcionar por 24h. Nós vamos conversar com os profissionais, fazer novas escalas e contratar novos profissionais”, concluiu o assessor de imprensa Elton Coelho.
Por Eliene Andrade
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