Radioterapia: secretário ainda não foi notificado

Zezinho: provas que já adquiriu equipamento (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O secretário Zezinho Sobral, de Estado da Saúde, ainda não recebeu notificação do Poder Judiciário quanto ao prazo de 72 horas concedido pela juíza Christina Machado de Sales e Silva para a Secretaria de Estado da Saúde promover medidas que regularizem os inúmeros problemas nos serviços de oncologia do Estado, especialmente quanto ao drama vivenciados pelos pacientes que enfrentam fila de espera para tratamento radioterápico.

O secretário corre risco de pagar multa pessoal no valor de até R$ 200 mil em caso de desobediência, conforme explica o promotor de justiça Antonio Forte, um dos membros que assinam a ação judicial movida pelo Ministério Público Estadual contra o Governo do Estado e, em particular, contra o secretário da saúde. “Ficamos felizes com esta decisão judicial”, diz o promotor.

Mas Zezinho Sobral garante tranquilidade. Ele disse que ainda não foi notificado oficialmente, mas como ficou informado através da imprensa, já está adotando as providências cabíveis para provar junto ao Poder Judiciário que todas as medidas já foram encaminhadas pela Secretaria de Estado da Saúde. “A Procuradoria Geral do Estado vai cumprir todos os recursos, mas eu já estou juntando cópias dos contratos e dos convênios que mostram que já adquirimos as máquinas”, diz o secretário.

Zezinho Sobral garante que também encaminhará à justiça cópia dos extratos publicados no Diário Oficial da União referentes ao processo de licitação para implantação dos serviços e dos equipamentos indispensáveis para o tratamento radioterápico. “Temos que entender que a implantação de um equipamento deste não leva menos que seis meses, então calculo que dez meses é um prazo razoável para a instalação deste equipamento no Huse e, enquanto isso, a secretaria continua buscando celeridade nos procedimentos e no atendimento”, diz o secretário. “Vamos mostrar à justiça e a toda a sociedade que estamos adotando todas as medidas”, garante.

Por Cássia Santana