Reggae e Rastafarianismo serão debatidos neste sábado

Robson Martins
Discutir a posição do negro nos mais diferentes segmentos da sociedade, entender e multiplicar conhecimento sobre a cultura afro no Estado. Essa é a proposta que a Associação Abaô de Arte-Educação e Cultura Negra vai destacar neste sábado, 31, no Centro de Criatividade, a partir das 15h, em uma amostra que reúne música, capoeira, exposição e debates.

Durante o encontro algumas das problemáticas envolvidas na questão do negro na sociedade vão ser debatidas com pessoas do meio. Dentre os temas estão: a filosofia do rastafarianismo,  o histórico do reggae, a quebra de estereótipo da pessoa negra projetado até os dias atuais na sociedade, a luta contra os modismos e o poder dos dread-lockes. O tema central das discussões será “Como se ter liberdade sendo seguidor do rastafarianismo, do reggae e da capoeira”.

O coordenador do evento, Robson Martins, diz que o interesse em abrir um espaço para tratar

Ednilson Augusto ressalta a importancia da discussão do tema
desses assuntos partiu de ver muitos preconceitos em decorrência da falta de informação das pessoas. “Muitos dançam reggae e nem sabem de sua filosofia, outros usam o rasta, seja branco ou negro e, no entanto, não sabe que tem muito mais por traz dessa expressão. Então é preciso difundir esse conhecimento e repensar essas questões de maneira a modelar o perfil do negro, que foge a formatação ligada à escravidão”.

O africano de Guiné Bissau, que vive em Aracaju e faz mestrado na UFS, Ednilson Augusto Lima, acredita ser de extrema importância a presença a esse encontro para se entender o processo histórico e a representatividade do negro no país. “É entender a classe negra no contexto geopolítico e interagir num espaço que vai reunir diversas pessoas integradas e interessadas no mesmo tema para reforçar uma identidade”.   

Abaô

A Associação tem 14 anos de fundação e atualmente conta com a participação de 20 integrantes que fazem encontros periódicos, buscando explorar o tema arte-educação e cultura, através da música reggae, capoeira de angola, candomblé, dentre outros. Esse evento vem à tona justamente no mês da morte de Bob Marley e da abolição da escravatura, reascendendo a representatividade através de um ícone do reggae e um momento histórico importante para o retrato do negro no país.

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