O lirismo é a alforria para o mundo que geme agora e para os homens que andam dormentes e fustigados a vislumbrar a aurora que chora. Delírio de verbo, és tu, lirismo, que faz sentir e ouvir estrelas, em espaços, a meditar, vagos, sobre caminhos de pedras pontiagudas; sob os rostos amarelados e os olhos sem rútilo e a segurança dos astros, que expiram há milênios. O mundo caótico, enfermo, febril, na iminência de uma pleuris evasiva sufoca a humanidade que ainda nos sobra. E a lírica Palavra alquimista, parida pelos líricos pensamentos, faz renascer vida do solo seco e rachado, que suportamos e que nos suporta, de forma tão sentida. Vem, ó lirismo! Alforriar os homens da dor e faze brotar, nos corações empedernidos, amor, dos homens que suplicam por cuidado e flor. Por Gustavo Aragão * Todos os direitos estão reservados ao autor perante a Lei de Direitos autorais.
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