Artistas promovem ato de valorização da música sergipana

Distribuição de CD e Folheto sobre o Manifesta (Foto: Portal Infonet)

Artistas sergipanos realizaram na tarde desta sexta-feira, dia 15, na rótula da ponte do Riomar, um ato em protesto pela falta de valorização dos artistas e ausência de incentivo à cena musical de Sergipe. Na oportunidade, houve a distribuição do volume I da coletânea “Moda Nova – O som da hora”.

De acordo com o cantor sergipano Henrique Teles, o ato de distribuição do CD é uma crítica à postura do poder público em não querer valorizar a música local. “O poder público está alheio aos artistas e nós não podemos esperar por ele. Decidimos arregaçar as mangas e irmos ao encontro do público para que eles conheçam o nosso trabalho e passem a valorizar mais”, conta

Segundo a cantora, compositora e a integrante da brinquedolê, Celda Fontes, o ato nasce da necessidade de conscientização para a valorização do artista local. “É preciso que haja a valorização da música e dos artistas sergipanos e fazer com que o dinheiro circule aqui. Tem que haver respeito ao artista local, porque ele não ganha nem 10% do que ganha a banda de fora. Nós temos um trabalho bom e que as pessoas não conhecem”, desabafa.

Manifesta

Celda Fontes

Durante a distribuição do CD, os motoristas também receberam o folheto do “Manifesta – A arte abraça Aracaju” que vai acontecer no próximo sábado, 16, a partir das 16h na praça de eventos da Orla de Atalaia.  O objetivo principal é celebrar o aniversário da cidade e fomentar a valorização dos artistas sergipanos e da música local.

A programação contará com a apresentação das bandas Maria Scombona, The Baggios, Snooze, Arthur Matos, Celda Fontes, Joésia Ramos e Ato Libertário. As participações especiais ficam por conta de Deilson Pessoa, Ivan Reis, Missionários, Lú Lion, NaurÊa, Alex Sant'Anna, Igor Côrtes, Julia Delmondes, Héloa Rocha, Saulo Sandes, Elvis Boamorte, Naná Escalabre (Alapada), Gabriel Noah (Benzina), Melcíades Filho (Máquina Blues), Luiz Eduardo (Crove), Reação, Igor Mangueira e Vinícius BigJohn.

Por Aisla Vasconcelos