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Premiados (Foto: Vinicius Fontes) |
A emoção de conquistar um prêmio é inigualável, principalmente quando se tem concorrentes com semelhantes qualidades. Tal sentimento não poderia ser diferente na premiação do maior festival sergipano de cinema. Seguindo esta vertente, a noite de sábado foi marcada por homenagens, lágrimas, e claro, muitos vencedores, na premiação do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (Curta-SE).
Comandada pela atriz Cláudia Osório, a cerimônia contemplou longas e curtas metragens que foram exibidos no festival durante esta 13ª edição. Os videoclipes também foram homenageados em sua respectiva categoria, comprovando a diversidade das obras que aportam no evento todos os anos.
Homenagem-surpresa
O momento de maior comoção da cerimônia foi marcado pela presença de Isabelle Cabral, representante da Pipa Produções, no palco do Teatro Tobias Barreto, agradecendo, com lágrimas nos olhos, todo o carinho e a receptividade que o festival têm lhe dado, desde sua primeira visita. “Não adianta, não consigo falar sobre isso sem chorar”, disse ela, bem-humorada, brincando com a própria situação.
Isabelle, que atuou nesta edição como membro do júri oficial, marca presença no Curta-SE há doze anos. “Reservamos uma surpresa para o final da cerimônia”, disse ela, acompanhada do artista plástico Sérgio César, que imediatamente preparou-se para fazer uma demonstração da sua arte para a homenageada, Rosângela Rocha, diretora executiva do festival.
Muito prático com a tinta e com os tecidos, Sérgio fez para Rosângela, um belíssimo desenho utilizando o rosto da diretora como base da obra. Aplaudido, o artista revelou estar nervoso, pois esta foi a primeira vez que aplicou a técnica ao vivo, para um grande número de pessoas.
Cinema Digital
O público presente testemunhou novos momentos de catarse, como a consagração do curta paulista “Espantalhos”, de Marcelo Domingues, que foi agraciado em quatro categorias de Cinema Digital: Melhor Curta Digital do júri oficial, com os prêmios da Nova Digital e da CiaRio, além de Melhor Fotografia e Trilha Sonora.
Já “Meu Amigo Nietzsche acumulou três troféus Ver ou Não Ver, nas categorias de Melhor Filme, do júri popular, Direção e Roteiro, do júri oficial. Os curtas “Osvaldo Aranha 1086″, “Uma Vida Feita de Outra”, “Sub”, “O Gigante” e “A Nobre e Breve História do Beijo” ganharam um prêmio cada.
Longas
Na premiação dos longas-metragens, “Entre Vales”, a coprodução entre Brasil, Alemanha e Uruguai, foi o maior vencedor, levando para casa quatro troféus Ver ou Não Ver: Melhor longa, pelos júris oficial e popular, Melhor Ator para Ângelo Antônio e Melhor Atriz para Melissa Verttore.
O prêmio de Direção foi para Allan Ribeiro, pelo brilhante trabalho de conclusão de curso, no filme “Esse Amor Que Nos Consome”. Enquanto isso, “A Floresta de Jonathas” levou o troféu Ver ou Não Ver pela Melhor Fotografia. Por fim, “A Pelada”, coprodução entre Brasil e Bélgica, filmada inteiramente em Aracaju ficou com a Menção Honrosa.
Sergipanos
As produções de Sergipe também brilharam na cerimônia. O vídeo “Luzeiro” conquistou o primeiro lugar, pelo júri oficial, além do prêmio de Melhor Direção para Raphael Borges. Já “Caixa D’Água: Qui Lombo é Esse?”, de Everlane Moraes, ficou com o segundo lugar, do júri oficial e com Melhor Vídeo Sergipano, pelo júri popular.
Enquanto isso, “A Mão Que Borda”, de Caroline Mendonça chegou ao terceiro lugar, pelo júri oficial, e levou para casa o prêmio de Melhor Fotografia. Na categoria de videoclipe, o vencedor foi “Hey Yo Silver”, da banda Vanguart, dirigido por Isaac Dourado.
Projeta Brasil Cinemark
Pela primeira vez na história do festival, o Cinemark concedeu um prêmio especial a um longa e à um curta-metragem. Os felizardos da noite foram “Entre Vales” e o curta-sergipano “Caixa D’Água: Qui Lombo é Esse?”. Ambos ganharam um cheque no valor de R$ 5000, que foram entregues pelo gerente da rede em Sergipe, Oderval Messias.
Para o representante do Cinemark, o prêmio é mais uma forma da rede ajudar a fomentar a sétima arte pelo País, e mais especificamente em Sergipe, onde o festival tem conseguido a incrível façanha de transformar a cena audiovisual do Estado, desde a primeira edição.
Apoio
Inscrito na Lei de Incentivo à Cultura e selecionado pelo Programa Petrobras Cultural, o Curta-SE conta com os apoios do Ponto de Cultura Figuras em Trânsito, Pontão de Cultura Digital Avenida Brasil, MIX SE, Secretaria de Estado da Cultura, Instituto Canadá, Infonet, CIA Rio, Foco BR, Nova Digital, Canne, Revista Raça, Fórum dos Festivais, ABCA, Revista Preview, Sebrae/SE, Brasil Filmes, Via Mídia, Superlux, Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira, Habib’s, Ficc, ABPITV, Conselho Nacional de Cineclubes, Projeto Tamar, Pipa Produções, Segrase, Fest’Afilm, Festival de Avanca, prefeituras de Estância, São Cristóvão e Laranjeiras, 3Ecologias, Tag.i, KJM Telecom, Água Imperial, Fundação Aperipê. Apoio cultural do Cinema Vitória, BNB, Governo do Estado de Sergipe e Cinemark. O Curta-SE tem patrocínio Petrobras. A realização é da Casa Curta-SE e do Minc/Governo Federal.
Premiados
CINEMA DIGITAL
ESPANTALHOS- MARCELO DOMINGUES, CAPELA DO ALTO- SP.
Melhor Cinema Digital , Júri oficial
-Prêmio Nova Digital (três minutos de trilha musical original);
-Troféu Ver ou Não Ver
OSVALDO ARANHA, 1086- GUILHERME PETRY, PORTO ALEGRE-RS.
Melhor Cinema Digital documentário, Júri oficial
-Prêmio Nova Digital (três minutos de trilha musical original)
-Troféu Ver ou Não Ver
ESPANTALHOS- MARCELO DOMINGUES, CAPELA DO ALTO- SP.
Melhor Cinema Digital de ficção, Júri oficial
-Prêmio CiaRio no valor de R$ 5.000,00 em serviços (locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria);
– Troféu Ver ou Não Ver
O GIGANTE- JULIO VANZELLER E LUIS DA MATTA, FLORIANÓPOLIS-SC
Melhor Cinema Digital de animação, Júri oficial
– Prêmio Nova Digital (Três minutos de trilha musical original)
-Premio Cinecolor Digital (1 diária de correção de cor , sonorização e print master)
– Troféu Ver ou Não Ver
DESTERRO- CLAUDIO MARQUES E MARILIA HUGHES, SALVADOR -BA
Melhor Cinema Digital com temática nordestina, Júri oficial
Troféu BNB e Troféu Ver ou Não Ver
LISANDRO BELLOTTO – UMA VIDA FEITA DE OUTRAS
Melhor Ator, Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
IOLANDA MICHELE- SUB
Melhor Atriz, Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
FÁUSTON DA SILVA- MEU AMIGO NIETZCHE
Melhor Direção, Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
MEU AMIGO NIETZCHE- FÁUSTON DA SILVA, ÁGUAS CLARAS-DF
Melhor Cinema Digital, Júri popular
-Prêmio Nova Digital (Três minutos de trilha musical original)
Troféu Ver ou Não Ver
ATOR MIRIM: GABRIEL BARUTTI- A NOBRE E BREVE HISTORIA DO BEIJO
Menção Honrosa Cinema Digital, Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
ROTEIRO- MEU AMIGO NIETZCHE
Menção Especial Cinema Digital, Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
RICARDO CAMARGO- ESPANTALHOS
Melhor Fotografia Cinema Digital Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
DANIEL OLIVEIRA- ESPANTALHOS
Melhor Trilha Musical Cinema Digital- Juri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
LONGA- METRAGEM
ENTRE VALES: PHILIPPE BARCINSKI, BRASIL/URUGUAI/ALEMANHA
Melhor Longa, Júri oficial
Prêmio Nova Digital (cinco minutos de trilha musical original)
Troféu BNB e Troféu Ver ou Não Ver
ÂNGELO ANTONIO- ENTRE VALES
Melhor Ator – longa- Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
MELISSA VETTORE- ENTRE VALES
Melhor Atriz- longa- Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
ALLAN RIBEIRO- ESSE AMOR QUE NOS CONSOME
Melhor Direção- longa- Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
ENTRE VALES- PHILIPPE BARCINSKI, BRASIL/URUGUAI/ALEMANHA
Melhor Longa, Júri popular
– Prêmio Nova Digital (cinco minutos de trilha musical original)
– Premio Projeta Brasil Cinemark ( R$5000,00)
-Troféu Ver ou Não Ver
YURE CÉSAR- A FLORESTA DE JONATHAS- MANAUS-AM
Melhor Fotografia- Longa- Júri Oficial
Troféu Ver ou não Ver
A PELADA- DAMIEN CHEMIN- BÉLGICA/BRASIL
Menção Honrosa Longa, Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
VÍDEO DE BOLSO
POSTAL PÓS MODERNO- NAIARA LEMOS, RIO DE JANEIRO-RJ
Troféu Ver ou Não Ver
VÍDEO SERGIPANO
LUZEIRO- RAPHAEL BORGES- ARACAJU/SE
Melhor Vídeo Sergipano – 1º lugar, Júri oficial
-Prêmio CiaRio no valor de R$ 5.000,00 em serviços (locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria)
– Premio Foco Br- (1 bolsa de estudos integral no valor dos cursos técnicos ministrados pela FocoBr – Centro de Treinamento Audiovisual.)
– Troféu Ver ou não Ver
CAIXA D´AGUA: QUI LOMBO É ESSE? EVERLANE MORAES- ARACAJU/SE
Melhor Vídeo Sergipano – 2º lugar, Júri oficial
-Prêmio Nova Digital (três minutos de trilha musical original)
-Premio Foco Br- (1 bolsa de estudos integral no valor dos cursos técnicos ministrados pela FocoBr – Centro de Treinamento Audiovisual.)
-Troféu Ver ou Não Ver
A MÃO QUE BORDA- CAROLINE MENDONÇA- ARACAJU/SE
Melhor Vídeo Sergipano – 3º lugar, Júri oficial
Troféu Ver ou Não Ver
CAIXA D´AGUA: QUI LOMBO É ESSE? EVERLANE MORAES- ARACAJU/SE
Melhor Vídeo Sergipano, Júri Popular
-Prêmio Nova Digital (três minutos de trilha musical original)
-Premio Projeta Brasil Cinemark ( R$5000,00)
-Premio Cinecolor Digital- 1 diária de correção de cor,sonorização e print master
-Troféu Ver ou não Ver
RAPHAEL BORGES- LUZEIRO
Melhor Direção- Vídeo Sergipano, Juri Oficial
-Troféu Ver ou não Ver
MOEMA PASCOINI- A MÃO QUE BORDA
Melhor Fotografia- Video Sergipano, Júri Oficial
-Troféu Ver ou não Ver
Fonte: Ascom Curta-SE