Homenagem da Orsse trará maestro Helder Trefzger

O concerto acontece dia 1º no Teatro Tobias Barreto (Foto: Secult)

A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) realiza mais um concerto de sua Série Cajueiros, no Teatro Tobias Barreto, na próxima quinta-feira, 1º de junho às 20h30. Desta vez, o grupo receberá o maestro convidado Helder Trefzger, diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, e fará uma homenagem aos 500 anos da Reforma Protestante, com a apresentação da Sinfonia nº5, “Reforma”, de Felix Mendelssohn (1809-1847).

O programa conta ainda com a estreia mundial do “Conto para Cordas nº2” do compositor paulista Alexandre Guerra, e a Suíte nº2, L’Arlesienne, de Georges Bizet (1838-1875). Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do Teatro Tobias Barreto. A Orsse é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de Sergipe.

A sinfonia “Reforma” traz uma ligação entre o antigo barroco e o classicismo, tendo sido composta para comemorar os 300 anos da Reforma Religiosa, em 1830. É uma grande realização de Mendelssohn, que tratou de olhar para o passado da música alemã e nele viu a imensa e protetora sombra de Bach.  Já a peça “Conto nº2 para Cordas”, do compositor Alexandre Guerra, tem como objetivo a realização de uma abordagem musical do romance “A Cidade e as Serras”, do escritor Eça de Queiroz.

“As influências culturais que a Reforma trouxe para nós são inúmeras e decisivas. Na música, teve em Bach o seu primeiro grande expoente, um divisor de águas. Poder visitar toda esta riqueza traz a nós grande alegria. Além disso, realizarmos uma estreia mundial de uma peça brasileira, de um compositor de relevância internacional como Alexandre Guerra, e podermos receber a visita do maestro Helder Trefzger, é algo que muito nos engrandece”, comentou o mastro Guilherme Mannis.

Sobre o maestro convidado

Helder Trefzger é o atual diretor artístico e maestro titular da Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo e estudou em algumas das principais universidades brasileiras, como a UFRJ, a UFMG e a UnB. Teve aulas complementares com professores de renomadas instituições de ensino musical, como o Conservatório de Moscou, a Manhattan Schoolof Music, e a ArtsAcademy – IstituzioneSinfonicadi Roma. É Mestre em Música (Regência – Práticas Interpretativas) e Bacharel em Música – Regência. Teve como principais professores o maestro e compositor Cláudio Santoro, além dos maestros David Machado, de quem foi assistente e Roberto Duarte. Já dirigiu, como maestro convidado, algumas das principais orquestras brasileiras, além de orquestras de países como Itália, Portugal, Polônia, Montenegro, México, Chile, Bolívia, Paraguai e Bulgária.

Sobre o compositor

Alexandre Guerra foi aluno de David Spear, assistente do compositor Elmer Bernstein.Foi como arranjador que a carreira do compositor começou no Brasil. Aos 24 anos, ainda estudando nos EUA, ele assinou os arranjos do CD “Girassol” de Ed Lima, vencendo 180 candidatos do prêmio Sharp de Músicana categoria música instrumental como melhor arranjador. Quando voltou, em 1995, o cinema nacional vivia seu renascimento, até então sua única experiência com cinema havia sido como instrumentista na trilha do filme “Pentathlon” de Dolph Lundgren, finalmente em 1998 estreou sua primeira trilha original no filme “Monteiro Lobato: Furacão na Botocúndia”, documentário de Roberto Elisabetsky. Alexandre se dedica à criação e produção de trilhas sonoras, tendo atuado ao lado de diretores como Jayme Monjardim, CaoHamburguer, Sérgio Machado, Maurício Dias, Frédéric Lepage, Mara Mourão, Paschoal Samora, Lawrence Wahba e Daniel Augusto, em mais de 90 produções audiovisuais, entre filmes, novelas e séries de TV. Dentre eles, podemos destacar  os longas-metragens “O Tempo e o Vento” (indicado na categoria melhor trilha sonora pela Academia Brasileira de Cinema) , “Tudo o que aprendemos juntos”, “O Vendedor de Sonhos” e “Brasil Animado”, o primeiro longa 3D brasileiro, além de premiados documentários como “Quem se importa ?” (Melhor longa – Festival de Miami) e “Mistério do Poço Azul” (prêmio de ouro na Conferência Internacional de Produtores de Ciência e História).  As séries de TV: Maysa, da Rede Globo, Dino-Aventuras (primeira série produzida para a Disney no Brasil) ou ainda, séries para canais internacionais como “Sauvés de l’extinction”, cuja trilha foi gravada pela Orquestra Sinfônica de Budapeste, além de “Chasing Che”, “Secret Brazil”, “Acrossthe Amazon”, veiculadas em mais de 80 países.

Serviço
Orquestra Sinfônica de Sergipe
Série Cajueiros IV–Concerto em homenagem aos 500 anos da Reforma Protestante
Data: 1º de junho de 2017, quinta-feira
Horário: 20h30
Local: Teatro Tobias Barreto
Ingressos: R$20 (estudantes, melhor idade e professores) e R$40.
Censura livre

HELDER TREFZGER, regente convidado
Repertório:
Alexandre GUERRA
Conto para Cordas nº2, “A Cidade e as Serras”
Georges BIZET
Suíte L’Arlésienne, Suíte nº 2
Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY
Sinfonia nº5, op. 107, em Ré maior, “Reforma”

Realização: Secretaria de Estado da Cultura
Bilheteria do Teatro Tobias Barreto: 3179-1496

Fonte: Secult

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