James e o Pêssego Gigante

O uso da computação gráfica em filmes de animação foi se aprimorando ao longo da década de 90 até chegar aos dias atuais com impressionante resultado, a exemplo de “UP- Nas Alturas” (indicado ao Oscar 2010, na categoria Melhor Filme de Animação).

No entanto, há 20 anos, alguns cineastas começaram a explorar essa técnica ainda incipiente, mesclando com outras mais conhecidas (stop motion). Um desses realizadores, Henry Selick acertou na primeira tentativa (“O Estranho Mundo de Jack” de 1993) e seguindo o ditado “em time que está ganhando, não se mexe”, arriscou-se com esse “James e o Pêssego Gigante”, dessa vez, misturando atores vivos, com animações em stop motion e computação gráfica.

Baseado no livro de Roald Dahl, o filme conta a história de um garoto inglês que sonhava junto com os pais ir para Nova York. Após a morte prematura do casal, James passa a morar com duas tias megeras, numa casa isolada na Inglaterra. Tratado como escravo pelas tias Sponger e Spiker, a única salvação do garoto parece ser a mágica fornecida a ele, por um homem misterioso.

A mágica, proveniente de um saco repleto de línguas de crocodilos, faz com que um pêssego gigante brote do jardim da casa. É no mundo existente dentro da fruta gigante, povoado por minúsculos animais falantes (uma aranha, uma centopéia, um gafanhoto, uma minhoca, uma joaninha e um vaga-lume) que James- já miniaturizado- irá conhecer o sentido da amizade.

Juntamente com seus novos companheiros, ele tenta realizar o sonho de chegar à América. Será que conseguirá realizar o feito? Vale a pena conferir e descobrir como essa aventura termina. O DVD traz bônus extra com o clipe da canção “Good News” interpretada por Randy Newman.

Por Suyene Correia