Os agentes penitenciários do Estado de Sergipe, em greve desde o dia 27, decidiram manter a paralisação de suas atividades em virtude do não cumprimento das reivindicações pelo Governo do Estado. Antônio Cláudio diz que, mesmo com corte do ponto, categoria mantém greve
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Sergipe (Sindipen), Antônio Cláudio Silva, até o momento, não houve uma negociação favorável à categoria e, portanto, a greve será mantida. “O corte do nosso ponto não nos intimida. Sugerimos repor nossas faltas durante os fins de semana para manter a visita semanal dos detentos, mas não houve negociação porque preferiu-se punir os agentes a proteger a sociedade”, diz Antônio Cláudio.
Ele explica ainda que, em virtude da paralisação, a possibilidade de fugas e rebeliões não está descartada. “Muitos presos não podem comparecer às audiências e isso gera revolta entre eles. Além disso, sem equipe preparada, a chance de fugas e rebeliões é cada vez maior. Recebemos uma denúncia de que alguns presos estão trabalhando como agentes em presídios do interior. Com isso, é bastante previsível o que pode acontecer”, completa.
A categoria aguarda negociação do Governo. Enquanto isso, todas as atividades dos agentes penitenciários estão paralisadas.
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