As casas do loteamento Diana foram novamente tema de audiência no Ministério Público Estadual (MPE). Os moradores alertam que, apesar dos termos de ajustamento firmados em 2006, não foram feitas as obras previstas de drenagem da água na área. Nas chuvas mais intensas, casas ficam ilhadas, e os moradores perdem equipamentos eletrodomésticos e móveis. 
Obras da Prefeitura no Loteamento Diana em 2006 / Foto: AAN
A moradora Edilene Santos, afirma que toda vez que chove a sua casa fica ilhada. “A única coisa que eu consegui salvar das chuvas foi o armário da cozinha, porque está pregado na parede. Eu tive que refazer toda a minha casa desde 2006”, ressalta a moradora.
Wanderlei Ribeiro, também morador da área, destaca que os compromissos firmados em maio de 2006 pela Emurb e pela Construtora Cunha, que tem um terreno na área, não foram cumpridos. A drenagem deveria ser feita através de uma tubulação deita pela Emurb, e que passa dentro do terreno da construtora. A tubulação da Emurb foi feita, e a construtora, de acordo com o termo, se comprometeu a deixar uma vala de escoamento aberta até dezembro de 2006. 
A moradora Edilene Santos diz que sua casa fica ilhada quando chove
Nesse prazo, a Emurb deveria achar uma outra solução para o escoamento da água. No entanto isso não foi feito, e após dezembro, a construtora fechou a vala que escoava a água, gerando novamente os problemas. “O TAC ainda prevê que a prefeitura teria uma multa diária de R$ 100 caso não fizesse a obra”, ressalta Wanderlei.
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| Audiência no MPE na manhã dessa quinta-feira, 12 |
Na manhã dessa quinta-feira, 12, em audiência no MPE, ficou determinado que a Emurb deve apresentar em 60 dias a reavaliação do estudo e a tomada de medidas concretas para a execução definitiva das obras previstas no Termo de 2006. Em 30 dias, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) deve apresentar o relatório explicando a situação ambiental da ‘rota de fuga’ das águas do bairro.
Por Ben-Hur Correia
