Advogada do designer contesta perícia e vê dolo eventual do policial

Clautenis morreu após ser atingido por tiros em abordagem policial (Foto: Arquivo Pessoal/Facebook)

O desfecho da investigação envolvendo a morte designer de interiores Clautênis José dos Santos, que culminou com o indiciamento do policial civil José Humberto por homicídio culposo (quando não há intenção de matar, mas há imprudência, imperícia ou negligência), surpreendeu a advogada dos familiares da vítima, Laura Lustoza. Para ela, o policial deveria ser indiciado por dolo eventual, por entender que ele agiu assumindo o risco de matar Clautênis durante a abordagem policial.

A advogada acrescentou ainda que vai contestar a perícia que baseou o desfecho do inquérito policial. “Tomo muito como surpresa e vamos contestar. Como o inquérito policial não vincula o processo, em juízo, vou requerer assistente técnico para analisar essa perícia e comprovar que foi dolo eventual”, pontuou Laura. A advogada afirmou que vai esperar os prazos legais para leitura do processo e posteriormente fará a solicitação. Na tese da advogada, o correto é que o processo seja jogado para o Tribunal do Júri.

Laura Lustosa vê equívoco em desfecho do caso

A investigação do caso durou mais de dois meses e foi conduzia pela Corregedoria da Polícia Civil. Nesta sexta-feira, 28, o delegado Júlio Flávio e peritos do Instituto de Criminalística detalharam os laudos e perícias realizados durante o processo de investigação.

Por Ícaro Novaes

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