Para facilitar a distribuição de material didático para alunos com deficiência visual, está aberto, até 8 de dezembro, o prazo para as escolas públicas informarem se têm estudantes e professores do ensino fundamental que serão usuários do sistema Braille, em 2020.
A comunicação deve ser feita pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Interativo), no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – principal financiador da educação básica pública do país – é o responsável pela ferramenta.
É preciso ficar atento ao prazo, pois só serão adquiridos livros em braile para as escolas que informarem no sistema a quantidade de estudantes e professores que utilizam o material. “A distribuição dos livros didáticos é feita em cima do número de alunos registrados no Censo Escolar. Considerando que o aluno com deficiência visual, que é o que vai receber o livro em Braille, transita muito de uma rede para outra, troca muito de escola, nós precisamos ter certeza que a escola vai utilizar o livro”, explicou a diretora de Ações Educacionais do FNDE, Karine Santos.
Como forma de integrar os alunos com e sem deficiência visual, os livros serão em Braille e tinta. Podem, portanto, ser lidos por todos.
O FNDE preparou um manual com as orientações para preenchimento do quantitativo de estudantes e professores usuários do sistema Braille, disponível no site do FNDE. Também pelo Portal do fundo sempre são atualizadas as informações sobre o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
Fonte: MEC
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