Jaque Barroso lança 1º disco solo: Descalça Entre Mundos

(Arte: Larissa Vieira e Fael Rocha)

A cantora e compositora sergipana, Jaque Barroso, lançou nesta sexta-feira (4), o álbum Descalça Entre Mundos, o primeiro disco solo da artista. O trabalho é marcado por um misto de sonoridades como coco, ciranda, xote, baião, dub, reggae, dancehall, drumbass, afrobeat e outros  ligados às vertentes eletrônicas afrofuturistas. O disco possui 12 faixas que apresentam ritmos do nordeste como o Coco, o Samba de Pareia, Lambe-Sujo, São Gonçalo e Maculelê, e batidas eletrônicas afrofuturistas. Ouça: https://ditto.fm/descalca-entre-mundos.

No disco, a cantora reverencia a ancestralidade negra e enaltece a cultura popular nordestina e a cultura afro-brasileira trazendo nos seus versos respeito e reverência aos seus ancestrais, enaltecimento da mulher negra e  do povo preto e trazendo críticas ao racismo e intolerância religiosa. Com o lançamento de ‘Descalça entre Mundos’ a cantora se torna uma relevante referência para a Música contemporânea brasileira.

Assim como a faixa ‘Banho de Quilombo’ lançada antes do disco, foi um sucesso, citada em sites internacionais e trouxe premiações para a cantora, Jaque Barroso relata que a canção ‘Meu Povo’ é uma das grandes apostas do disco. “A faixa ‘Meu Povo’ é a principal entre as canções inéditas do disco, ela traz trechos que falam sobre a cultura popular da cidade de Laranjeiras/SE, cidade brasileira que é berço de grandes manifestações culturais afro-brasileiras”, disse.

Além dos singles anteriormente lançados, o álbum Descalça Entre Mundos traz faixas inéditas: ‘Meu Povo, Meu Orí e Atemporal’ e as  novas versões exclusivas de Menino, Sabiá e Dia de ver o Mar. A produção musical é assinada por Selecta Etnia, a direção musical e bases eletrônicas foram construídas pela Radiola Jamaicana e a mixagem e masterização foram realizadas por Brasílica Dubs.

A capa do álbum traz referências marcantes de afrofuturismo e cultura popular sergipana. “O Conceito da capa revela circuitos em neon com ondas elétricas dos pés até o corpo que ascendem como uma fusão de energias. O corpo de Jaque Barroso surge como um portal, onde a energia da natureza, orixá, vida, criatividade e tecnologias se fundem e se conectam através da arte”, revelam os criadores da capa,  Larissa Vieira e Fael Rocha, do Ateliê Magalenha. A arte da capa conta com a fotografia de Pritty Reis.

O disco conta com a participação especial do multiartista e Babalaxé Reginaldo Flores (Canto Ancestral), adaptação e musicalização da poesia de Marina Ribeiro (Meu Orí) e sample do Samba de Pareia da Mussuca (Meu Povo). O disco foi gravado nas cidades de Aracaju e João Pessoa e conta com a participação de músicos sergipanos e paraibanos.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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