Sergipe iniciará vacina contra mpox nesta quinta-feira, 16

Vacinação contra mpox ocorrerá no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Foto: SES)

A vacinação contra mpox em Sergipe será iniciada nesta quinta-feira, 16, no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, que fica no anexo do Hospital de Urgência de Sergipe João Alves Filho (Huse). Até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu 189 doses.

De acordo com a SES, neste primeiro momento, a vacina é destinada somente ao público-alvo: pessoas com pré-exposição, ou seja,  indivíduos vivendo com HIV/Aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais, com idade igual ou superior a 18 anos; além de profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em locais com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

Ainda segundo a SES, também podem tomar a vacinação pessoas com pós-exposição ao vírus, ou seja, aqueles que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco.

Vacinação

A SES explicou que a vacinação contra mpox será disponibilizada, por enquanto, somente no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais e que as doses serão aplicadas nas terças e quintas-feiras, das 8h às 16h.

“Em Sergipe, para receber a vacina, além de estar incluso no público-alvo, as pessoas precisam ser encaminhadas pelo Serviço de Referência HIV/Aids. Com tudo organizado, as pessoas podem imunizadas”, explicou a gerente de Imunização da SES, Sândala Teles.

Intervalo

Para a vacinação pré-exposição, é recomendado respeitar um intervalo de 30 dias entre qualquer vacina previamente administrada. Em situação de pós-exposição, cujo principal objetivo é o bloqueio da transmissão, a recomendação é que a aplicação seja realizada independentemente da administração prévia de qualquer imunobiológico.

Sobre a Monkeypox

O mpox vírus é um Orthopoxvírus causador de doença cujos sinais e sintomas se assemelham aos da varíola, com menor gravidade. Trata-se de uma zoonose, endêmica em países da África Central e Ocidental, cujos casos são mais frequentes em locais próximos a florestas tropicais, com evidências da detecção viral em animais como roedores em geral (esquilos, ratos e ratazanas), diferentes espécies de macacos, entre outros. Cabe destacar que, apesar do nome, os primatas não humanos (macacos) não são reservatórios do vírus e, como os humanos, também podem ser acometidos pela doença.

O período de incubação da doença pode durar de 5 a 21 dias e a transmissão entre seres humanos é limitada, estando mais frequentemente relacionada a contato direto com fluidos corporais, lesões de pele ou de mucosas internas como boca ou garganta, gotículas respiratórias, em qualquer fase da doença, e também por meio de objetos contaminados. Dentre os sinais e sintomas, os mais frequentes são febre, erupções corporais que evoluem de máculas à pústulas num período entre duas a quatro semanas e edema de gânglios linfáticos.

Com informações da SES

 

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