A Prefeitura de Aracaju divulgou nesta quinta-feira, 18, que 41 das 44 famílias afetadas pela explosão de um residencial no bairro Santo Antônio, procuraram as equipes da Assistência Social solicitando apoio. Parte delas recebeu ao longo desta semana a primeira parcela do Auxílio Emergencial.
De acordo com a Semasc, os 23 moradores que perderam todos os pertences, seja por não poder tirar nada do prédio devido desabamento ou pelo apartamento estar localizado numa zona de risco identificado pelas equipes da Defesa Civil de Aracaju, tiveram direito ao Auxílio Emergencial no valor de um salário mínimo que será pago pelo período de três meses. Ainda no local, cerca de 45 cestas básicas foram entregues às famílias vítimas do desabamento.
“A gente realizou a concessão da primeira parcela do Auxílio Emergencial no valor de um salário mínimo às 23 famílias que foram afetadas totalmente pelo desabamento. São famílias que perderam tudo no ocorrido e o prefeito Edvaldo Nogueira, sensibilizado, criou o Auxílio Emergencial para essa situação. Nós conseguimos fechar junto aos bancos, junto ao Departamento Financeiro da Secretaria da Assistência Social, esses repasses de recursos. Estamos satisfeitos porque praticamente no prazo de uma semana, a gente fez todo um processo de liquidação, de pagamento, de empenho, de recolher todos os documentos das famílias, contas bancárias e os trâmites com a Caixa Econômica. Então, tenho isso como um tempo recorde, até porque a gente entende da necessidade e da urgência de cada família”, declarou a secretária da Assistência Social de Aracaju, Simone Santana Passos.
A gestora explica que as famílias já foram orientadas de que o Auxílio Emergencial deve ser utilizado com o que acharem mais prioritário no momento. Ela ainda destaca que àqueles que não perderam tudo e que estavam dentro dos critérios do Auxílio Moradia, também já foram contemplados. “Algumas famílias já estão utilizando do auxílio para o pagamento do próprio aluguel. Nós também tivemos Auxílios Moradia que foram concedidos a famílias que não perderam tudo, mas precisavam do apoio da Secretaria da Assistência Social, até porque tem uma renda per capita baixa e estavam precisando desse apoio para o aluguel social. A gente fica muito feliz em entender que, de alguma forma, a gestão municipal está dando um apoio nesse momento muito difícil”, concluiu Simone.
A coordenadora de Políticas de Transferência de Renda da Assistência Social, Yolanda Oliveira, pontua sobre a importância do pagamento do Auxílio Emergencial e do Auxílio Moradia para que as famílias possam comprar os pertences e alugar uma nova residência.
“Acolhemos as famílias, fizemos o cadastro e as que tiveram direito ao Auxílio Emergencial foram listadas através do trabalho da Assistência Social e da Defesa Civil de Aracaju. Das 23 famílias que perderam tudo e tiveram direito ao Auxílio Emergencial no valor de um salário mínimo, todas já receberam a primeira parcela. As demais famílias que tiveram direito ao Auxílio Moradia, apenas quatro concluíram o processo de entrega de documentos para ser concedido o benefício. Além disso, as famílias foram orientadas para, se houver qualquer outra necessidade, procurar o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do bairro onde elas vão residir, para que possamos dar o suporte a essas famílias que passaram por um grande susto”, finalizou a coordenadora.
Com informações da AAN
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