A Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac) divulgou nesta sexta-feira, 30, uma análise sobre a intensidade e os tipos de impactos da seca em Sergipe durante o mês de julho. De acordo com o levantamento, foi identificado o surgimento de seca fraca no território do alto sertão e em uma pequena área do centro-sul sergipano. Nos demais territórios do estado, a condição de ausência de seca foi mantida.
A meteorologista da Semac, Wanda Tathyana de Castro Silva, afirmou que, devido à neutralidade climática e à previsão de inatividade da variabilidade intrasazonal no início do trimestre de setembro, outubro e novembro de 2024, a tendência é que, em todo o estado, as chuvas ocorram abaixo do normal, enquanto a temperatura fique acima do normal, facilitando, assim, a perda de água do solo.
“Ressalta-se que a partir de setembro, a região Nordeste entra no seu período climatológico de estiagem. Diante disso, deverá haver o surgimento e agravamento do cenário de seca nos próximos meses”, frisou a meteorologista.
O monitoramento
O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca no Brasil, cujos resultados consolidados são divulgados por meio do Mapa do Monitor de Secas. O mapa é atualizado mensalmente e apresenta a situação da seca nas unidades federativas no mês anterior, além das áreas que ficaram livres do fenômeno.
Fonte: Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas
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