A reunião entre a comissão de servidores e a presidência do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ) prevista para a última segunda-feira, 31, só deve ocorrer nesta quarta-feira, 2, às 9h. O encontro deve discutir a questão salarial da categoria, que esteve por dez dias em greve e reclamou da difícil negociação com o Judiciário. Sindicato diz que acordo para montar comissão foi descumprido (Fotos: Arquivo Infonet)
Emtretanto, o Sindicato dos Servidores do TJ (Sindiserj) reclama que o grupo apresenta um desequilíbrio no número de participantes, aspecto discordante do acordo estabelecido em reunião com o Desembargador Roberto Porto. Segundo o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-SE), Cristiano Cabral, o acerto inicial era de que o grupo seria formado por quatro componentes de cada lado e, a partir disso, as negociações seriam iniciadas.
“Os servidores elegeram em assembléia quatro nomes para representá-los. Comunicamos ao TJ quem seriam os componentes. Mas além de os trabalhos não terem começado, o Tribunal montou a comissão com cinco pessoas, algumas delas com cargos de comissão, e aproveitou apenas duas indicações do sindicato”, afirma o dirigente sindical. A lista, portanto, teria apenas sete nomes, com maioria representando o Judiciário e apenas dois defendendo os interesses do sindicato.
Comissão se reúne nesta quarta-feira, 2, às 9h
Cristiano ainda contestou as declarações do presidente do TJ, que em matéria do Portal Infonet pediu celeridade aos servidores, mas atrasa o início das negociações. “Nós já estamos prontos e apresentamos nossa proposta de projeto, solicitando, ainda, que a administração do Tribunal indique os pontos divergentes e a contraproposta até esta quarta-feira”, acrescentou.
Representatividade
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça avisou que a lista divulgada pelo órgão foi montada com o interesse de que todas as categorias tivessem representatividade. Dessa forma integram o grupo um juiz, um escrivão, um analista judiciário, dois técnicos judiciários, um oficial de justiça e um agente de serviços gerais.
A informação de que os representantes escolhidos pelo TJ são trabalhadores comissionados foi negada. A explicação para que apenas dois nomes escolhidos pelo sindicato figurem no grupo é que o Sindiserj solicitou dois titulares e dois suplentes.
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