TJSE mantém condenação de acusados de lavagem de dinheiro no Cirurgia

A decisão foi publicada nesta segunda-feira, 3, pélo Tribunal de Justiça de Sergipe (Foto: Ascom/Hospital de Cirugia)

Após julgar os recursos interpostos pelos envolvidos acusados de um esquema de lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato e falsidade ideológica no Hospital de Cirurgia, o Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE) decidiu manter as condenações pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A decisão foi publicada pelo Tribunal nesta segunda-feira, 3.

De acordo com o Ministério Público de Sergipe (MPSE), o Tribunal reconheceu a prescrição dos crimes de peculato e falsidade ideológica, retirando a punibilidade dos acusados em relação a esses delitos. No entanto, as condenações pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa foram mantidas por unanimidade.

O Diretor do Hospital na época das investigações, Gilberto dos Santos, teve a pena mantida pelo Poder Judiciário em 07 anos, 07 meses e 15 dias de reclusão, em regime semiaberto. Os demais réus, Gilberto Vieira dos Santos, José Vieira dos Santos, José Carlos dos Santos e Rosivânia Santos Rocha, tiveram as penas mantidas em 07 anos de reclusão em regime semiaberto.

Operação Metástase

As investigações começaram em 2018, quando o Ministério Público de Sergipe (MPSE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da 9ª Promotoria de Justiça dos Direitos do Cidadão, instaurou um Procedimento Investigatório Criminal para apurar ilegalidades na contratação das empresas MLP Construções Ltda. ME e VIP Construção Eirelli ME pelo Hospital de Cirurgia.

As apurações, que culminaram na Operação Metástase, revelaram que as empresas não possuíam estrutura compatível com os serviços contratados e foram utilizadas para ocultar desvios de recursos públicos.

Intervenção Judicial

A atuação do Ministério Público de Sergipe (MPSE) resultou no afastamento imediato da gestão investigada, por meio de Intervenção Judicial decretada pelo Poder Judiciário em 2018. A unidade hospitalar, desde então, passou a ser gerida por equipes interventoras designadas pelo Poder Judiciário – com a responsabilidade de promover a reestruturação administrativa, física e assegurar melhorias nos serviços prestados pela Fundação de Beneficência Hospital Cirurgia. Os relatórios com a transparência de uso dos recursos públicos e dos serviços prestados são apresentados, anualmente, ao MP sergipano.

Portal Infonet não conseguiu localizar o ex-diretor e nem os demais envolvidos. Seguimos à disposição através do e-mail: jornalismo@infonet.com.br.

*Com informações do MPSE

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