Vigilante: polícia acredita em latrocínio

Na tarde desta terça-feira, 14, o delegado titular do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Flávio Albuquerque, afirmou que o crime contra o vigilante Lucas da Silva Carvalho, de 24 anos, que foi encontrado com sinais de espancamento e tiros dentro de uma distribuidora de gás, localizada no Santos Dumont, continua sendo investigado pelo departamento. O fato foi registrado no último domingo, 12.

O delegado esclarece que várias testemunhas, incluindo colegas de trabalho, familiares e o proprietário da distribuidora de gás onde o jovem trabalhava serão convocados para prestar depoimento. “Ontem [13] foram ouvidos três funcionários e tudo leva a crer que foi latrocínio [roubo seguido de morte], se ficar confirmado com base nas provas o caso será encaminhado a 3ª Delegacia Metropolitana”, diz.

Flávio Albuquerque salienta que aguarda uma posição do dono da distribuidora quanto ao funcionamento das câmeras de segurança. “No local do crime o policial indagou aos funcionários a cerca da imagem e diante do nervosismo não souberam operar o equipamento. Vamos aguardar o depoimento do dono da empresa para que ele me passe às imagens. Por enquanto não há informação”, menciona.

Crime

O porteiro Lucas da Silva Carvalho, 24, foi assassinado a tiros entre o final da tarde e início da noite deste domingo, 12, quando trabalhava na distribuidora Gás Aracaju, localizada no bairro Santos Dumont, Zona Norte da capital. De acordo com as primeiras investigações da Polícia, o porteiro teria sido espancado, amarrado e arrastado até o banheiro, onde foi encontrado com perfurações de tiros na cabeça.

A Polícia trabalha com a suspeita de latrocínio. Na vizinhança ainda predomina a lei do silêncio, mas os comentários dão conta que os assaltantes teriam tido acesso à distribuidora pelo portão central, na frente da loja.

Por Kátia Susanna