Homens invadem e fazem “limpeza” em escola de música

Instrumentos foram roubados e móveis danificados / (Foto: Patrícia Silva)

Uma escola de música foi invadida na madrugada da última sexta-feira, 3, na avenida Nestor Sampaio, no bairro Ponto Novo. Câmeras de segurança registraram o assalto cometido por um gupo de homens. 

Guitarras, contrabaixo, televisão, computadores, amplificadores, e outros objetos como máquinas de cartão e telefones foram levados. Móveis e outros instrumentos musicais foram danificados.

Segundo o sócio proprietário da escola, Anthony Cavalcante, haviam de quatro a seis pessoas agindo no furto. Um dos homens quebrou a janela para que outros comparsas pudessem entrar na instituição. “Tivemos acesso a imagens. Eles começaram por volta de 1h da manhã e foram até às 5h. Dois ou três faziam a limpa e outros olhavam o movimento. Tiveram coisas que ainda não conseguimos contabilizar, mas foram levados aproximadamente 20 itens”.

Suspeitos arrombaram janela para ter acesso à escola / (Foto: Patrícia Reis)

“Provavelmente foi alguém da região que já vinha acompanhando o movimento, que conhecia os horários da escola e os nossos horários. Agora, estamos buscando ações para recomeçar. Temos amigos se mobilizando e tentaremos fazer eventos e rifas, buscando a melhor forma de não prejudicar os alunos e dar continuidade ao nosso trabalho”, comenta.

A assessoria de Comunicação da SSP informou que houve um chamado de um vigilante às 3h40  da manhã da sexta-feira ao Centro Integrado de Operações em Segurança Publica (Ciosp), com a denúncia de que a escola estaria sendo furtada, mas a viatura foi encaminhada ao local e não encontrou o solicitante, tampouco constatou indícios de atividade suspeita.

Anthony Cavalcante busca meios de retomar atividades / (Foto: Portal Infonet)

O Boletim de Ocorrência foi registrado online e a 1º Delegacia Metropolitana fica encarregada das investigações. As diligências já foram iniciadas e imagens de câmeras de segurança da área vizinha serão analisadas para identificar os suspeitos e localizá-los.

Por Victor Siqueira e Verlane Estácio