O governo de Sergipe adotou uma série de medidas de contenção de gastos para viabilizar o reajuste salarial dos servidores, conforme divulgou a Secretaria de Comunicação (Secom). O piso ficou em R$ 260, o que desagradou aos servidores, principalmente aos professores, que reivindicavam que o menor salário ficasse em R$ 315. Financeiramente aperreado, o Estado teve que se ajustar a um rigoroso plano de enxugamento de despesas, cujos principais pontos são os seguintes: 1. Todas as compras são feitas por leilão eletrônico. O sistema permite uma redução média de 25% dos custos. Exemplo: a economia obtida com a compra de 57 carros grandes para a Polícia de Fronteira (equipados com tecnologia de ponta) dá para comprar vários carros pequenos. 2. Toda a frota de carros do Estado será convertida para gás. O governo estadual terá a sua própria central de gás para abastecer a frota. 3. Todos os contratos de locação de veículos serão anulados. Os carros ficam à disposição do Estado mesmo nos dias em que não há expediente — e o governo paga por isso. Hoje, o Estado gasta R$ 20 milhões ao ano com a locação. 4. Para o lugar dos carros locados virão táxis. O Estado vai abrir licitação para contratar cooperativas de taxistas. Isso vai baratear a tarifa. O táxi só será chamado quando houver necessidade. 5. Só os secretários de Estado e diretores de órgãos públicos terão direito a carro oficial. 6. A despesa com o uso de telefone celular do Estado terá que obedecer a cotas riogorosas. As secretarias terão que reduzir em 30% a conta de telefone fixo. 7. Ficam suspensas temporariamente várias obras públicas. São mantidas apenas aquelas executadas com fontes de recursos específicos e intransferíveis.
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