“Nosso entendimento é praticamente idêntico ao que os sindicatos (Sindifisco e Sindat) colocam. O ponto divergente reside na execução do que se pleiteia. Temos uma divergência de momento: a conjuntura econômica do Estado está limitando as alternativas de resolução em curto prazo. Isso significa que o limite prudencial de despesa da folha pode chegar a um patamar ao final do ano que inviabilize o governo na questão administrativa”, explica o secretário João Andrade. Análise de receita João Andrade propôs instituir uma reunião mensal de análise de receita com as duas entidades representativas dos auditores. Pela proposta, todo dia 20 de cada mês – e por todo este ano – acontecerá um encontro para avaliar a condição financeira do Estado com base no fechamento da receita do mês anterior, para se construir um plano de estudo para a incorporação da gratificação, levando em conta a necessidade de contemplar os aposentados. Prejuízos a arrecadação Ele reforçou o pedido de retorno às atividades para não prejudicar ainda mais a arrecadação pelo movimento grevista, inclusive sinalizando com a intenção de se evitar ao máximo o corte do ponto. “Há a necessidade de melhorarmos as condições e trabalho dos servidores e implementarmos projetos para melhorar o desempenho da arrecadação, com um monitoramento rigoroso das receitas devido aos limites atingidos pela folha de pagamento”, entende. Ele disse ainda ser “o momento de haver o cuidado de não deixar que a receita do Estado fuja ao enquadramento do limite prudencial, sob pena de não poder contratar financiamentos, limitar e até cortar horas extras e limitar ainda mais o custeio a partir de dezembro”. Assembléia Os auditores fiscais realizam mais uma assembléia na sede do Sindifisco a partir das 15h30 desta quarta-feira, 15. Na ocasião, a categoria vai analisar o andamento da greve e o que foi discutido na reunião com o secretário da Fazenda. A categoria pode suspender o movimento ou continuar de braços cruzados. Por Aldaci de Souza
A greve dos auditores fiscais de Sergipe está completando 15 dias, o que segundo informações da Secretaria de Estado da Fazenda, vem gerando prejuízos de mais de R$ 5 milhões. Considerada ilegal pela Justiça, no que leva à multa diária, inicialmente de R$ 10 mil, chegando atualmente a R$ 30 mil, a greve continua. A categoria reivindica incorporação de gratificação ao salário-base. Na manhã desta quarta-feira, 15, o secretário João Andrade se reuniu com a direção do Sindifisco no sentido de encontrar um consenso sobre as negociações. A categoria define esta tarde se continua de braços cruzados. Mais uma reunião na Secretaria da Fazenda/Foto: Ascom Sefaz
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