O acordo contra o Google

Quando pensamos em buscar alguma coisa na internet a primeira coisa que nos vem à mente é o Google. Mundialmente, mais de 70% dos internautas pensa assim. No Brasil esse índice salta para mais de 90%. É uma popularidade astronômica. Para alcançar esses índices o Google inovou a forma como eram feitas as pesquisas e desde seu nascimento o Google nasceu para ser o primeiro. Porém, a busca em si não é rentável. O dinheiro vem dos links patrocinados e o Google fez uma fortuna com isso. É tanto que os concorrentes ao perceberem o negócio do Google tiveram que seguir os seus passos.

Em uma de nossas colunas falamos que a Microsoft queria comprar ao Yahoo! para poder fazer frente ao todo-poderoso Google no segmento de busca. Inicialmente não deu certo, porém na semana passada um acordo (não foi uma compra) foi fechado entre as duas empresas e ao que tudo indica a parceria vai realmente sair do papel.

Neste acordo, a Microsoft fica com a parte de buscas, o Bing, que ao tudo indica é o primeiro serviço que está incomodando o Google. Até hoje aparecem diversos Google-killers, mas nenhum deu certo. Pelo porte, a Microsoft é a única empresa que pode retirar alguma audiência do Google. Venho usando o Bing a dois meses e não tenho reclamações com o serviço.

O Yahoo! vai ficar com o parte da publicidade, sendo que a Microsoft vai pagar 88% da receita com anúncios a partir do Bing. Na teoria, as duas empresas só têm a ganhar. A Microsoft se concentra na tecnologia de busca enquanto que o Yahoo! vai tentar aumentar a sua parcela de publicidade sem ter que se preocupar em administrar o buscador.

O que muda para nós? Acho que teremos uma polarização entre a Microsoft e o Google pelo mercado de buscas, o que tem um lado bom. Mais inovação dos dois lados. Acompanharemos o desenrolar dos fatos de perto.




Banda larga
A banda larga de Aracaju é rídicula se comparada a outras capitais. Nem precisamos ir aos grandes centros, como Rio e São Paulo, onde 3M de banda podem custar R$ 50,00. Só a nível de comparação, em Aracaju pagamos em torno de R% 70,00 por 300Kbps. Está mais do que na hora termos concorrência para melhorar a qualidade e baixar o preço dos serviços. Eu ainda lembro da época que para colocar um telefone em casa você tinha que ter um “peixe” dentro da operadora ou entrar numa fila que demoraria alguns meses até a instalação do aparelho. Hoje, em menos de 48h você instala seu telefone (em qualquer lugar), isto se deve a uma concorrência de serviços. Como aqui o Velox reina praticamente sozinho, a Oi faz o que quer.


Acesso 3G
É por essas e outras que tem muita gente optando por conexões 3G. Uma pesquisa da consultoria Yankee Group, mostra que 51% dos usuários de 3G não possuem banda larga fixa em casa (pode me incluir nesse “bolo”). Embora o acesso ainda não seja dos melhores, o tempo inteiro já que em momentos de pico a velocidade cai bastante, a vantagem da mobilidade e preços muito semelhantes à banda fixa, acaba compensando.


Você quis dizer…
Se a gente digita no Google alguma palavra errada, por exemplo, Flameno, o próprio buscador faz uma sugestão e sugere “você quis dizer Flamengo” permitindo que o usuário possa fazer a busca pelo termo soletrado corretamente. Até aí não tem novidade nenhuma. Só que o Google aplicou uma pegadinha desta facilidade a um conceito da área de informática, que é chamado de recursividade. Quando ensino este conceito para meus alunos sempre uso uma frase que diz “para entender recursividade é preciso entender a recursividade”. Se não entendeu nada é melhor clicar aqui. Bem, a pegadinha do Google é o seguinte: se você digita a palavra recursividade o Google diz “você quis dizer recursividade”. Nada mais natural.
 
 
Até a próxima semana!
 
 
em tempo:  Não dá para engolir um atleta mandar tantos palavrões para a sua torcida. É por essas e outras que fica cada vez mais difícil ver os jogos do Flamengo.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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