O mercado do voto em Sergipe se acentua nesta reta final.

“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Até domingo, dia das eleições, a correria e a busca pela agiotagem no mercado paralelo da compra de votos deve se acentuar. Com o eleitor arredio e inflacionando o preço, os compradores de votos estão tendo que se desdobrar para arranjarem as vultosas quantias, conseguir seus cabos eleitorais de sua inteira confiança para levar a “encomenda”, não desviar no caminho e o principal: onde há maior possibilidade de ter pessoas querendo receber vantagens pecuniárias para irem votar.

Nos últimos dias, assessores de candidatos proporcionais de grandes municípios do interior invadiram Aracaju cooptando eleitores em troca de dinheiro. E tem eleitor que vende o voto escancaradamente, sem cerimônias. Pede um botijão de gás, material de construção, pagamento de contas de água e energia, entre outros.

Montado o esquema, e muitos já estão programados desde meados de setembro, é perna para que te quero. O tempo é curto, a concorrência muito grande e a possibilidade de iminente derrota faz estas pessoas irem da loucura à alucinação. Não tem horário esta prática e pode ser desde a madrugada até a luz do sol. Se pror ventura parar um carro desconhecido com aqueles cabos eleitorais que se acham donos da comunidade com algum enviado do “grandola” pode ter certeza: aí tem. E como tem,

Esta turma não anda em bando, preferem a discrição e sem chamar a atenção nem de autoridade nem de um grande número de pessoas. A operação de compra de votos para ser exitosa precisa ser silenciosa e se for feita na casa do “vendedor” o sucesso é garantido. É partir para a próxima. E assim, dia após dia, noite após noite, os votos contabilizados na conta da corrupção faz a diferença usurpando o mandado de algum com alguma proposta para ser direcionada para aquele que se diz ético, mas compra votos a valer.

Infelizmente se o leitor percebeu certa naturalização na descrição da operação de compras de votos não se assuste. A capacidade de indignação permanece e jamais morrerá, mas a pormenorizada narração de como ocorre é apenas para mostrar que isto deve ocorrer este ano aqui em Sergipe. É quase uma lei oficiosa das eleições. Tem eleitor que se vende, tem o candidato que se corrompe e compra o voto, tem o cabo eleitoral que por ter alguma vantagem e não querê-la perder se vê na obrigação de se tornar um fora da lei e tem o descuido de quem deveria vigiar e punir.

De toda esta pataquada tupiniquim que se repete a cada pleito, além da indignação, a esperança ainda bate forte no peito de cada cidadão que não se vende e nem se rende. E contra a compra de votos, só o sufrágio, livre, secreto e consciente.

Não à compra de votos!

 

 

Quando o eleitor consciente se abstém, aquele que vende o voto decide A três dias de uma das eleições mais disputadas de Sergipe não há unanimidade entre os analistas políticos e entre experientes lideranças sobre qual o desfecho deste pleito. Embora já se perceba a principal polarização e  até prevê um segundo turno quase certo também é nítido que ainda tem eleitor não convencido de que deve ir à urna depositar seu voto de confiança em alguém para representá-lo. E não foi pelo menor tempo de campanha, nem pela falta de informação (ou desinformação) que bombou nas redes sociais, nos programas eleitorais e na imprensa de uma forma em geral.

Sem empolgação A bem da verdade é que, assim como no resto no Brasil, nas terras dos Tupinambás, Kariri, Xocó, Romari, Aramuru e Karapotó (aborígenes que já povoaram o território sergipano), a guerra das tribos políticas não chegou a empolgar o conjunto dos eleitores.

Mentira Mas justiça seja feita: seja com marketing, propostas ou críticas, os candidatos fizeram a sua parte em tentar passar as suas mensagens e convencer os sergipanos a votar. E nestes cerca de um mês e meio de campanha cada agrupamento se utiliza daquilo que melhor sabem fazer: uns elaboram e apresentam propostas; outros fazem da mentira a arma do convencimento; e ainda há os que preferem o dinheiro como instrumento de cooptação de sufrágio.

Recado Mas como se comporta cada grupo social diante das estratégias latentes ou manifestas de cada postulante a cargo público? O que vale mais: a dissimulação, a monetarização do voto ou a apresentação de soluções para os graves problemas pelos quais  Sergipe passa atualmente? A bem da verdade é que as urnas darão o recado que apenas o eleitor que for lá mandar.

E o que decidirá esta eleição? Quem será o mais beneficiado? Qual o perfil do eleitor que pode decidir o pleito? Resposta simples: decide quem vota, seja movido por argumentos ou cooptado pela compra de votos. Sim, o poder econômico pode fazer a diferença nestas eleições e quebrar todo o brilho deste momento sublime para a democracia.

Quem se abstém ou vota nulo e branco terá que aceitar aquilo que os outros decidirem por si. Simples assim. Quem já sofreu com a insegurança; quem por ventura precisou de um atendimento na rede de Saúde pública; ou se desloca para o interior do estado em rodovias precárias; quem abre um pequeno negócio mas pela alta caga tributária tem que fechar as portas ou demitir alguns funcionários; quem viu algum familiar pagar os juros dos cartões de crédito por causa dos constantes atrasos e parcelamentos dos salários; se o gás de cozinha e o combustível estouraram o seu orçamento doméstico; se a rua onde mora está esburacada e sem saneamento e isto não te sensibiliza; se com tudo isso as pessoas preferirem darem as costas para a cidadania e lavar as mãos em sinal de indiferença se iguala ao mesmo eleitor que vende o voto.

Voto de cabresto Não votar, votar nulo e branco e nivelar por baixo todos os candidatos têm o mesmo efeito de, indiretamente, fortalecer o voto de cabresto, o voto comprado, o voto pelas vias da corrupção, do clientelismo e do favorecimentismo. O eleitor que se abstém se iguala ao que vende o voto.

Sobre o Hospital do Câncer Há quatro anos, no período eleitoral de 2014, quando Jackson Barreto e Belivaldo disputavam o cargo de governador e vice, a pauta da campanha era a construção do Hospital do Câncer, tudo isso para enfraquecer o adversário de então, o candidato Eduardo Amorim. Quatro anos se passaram, o povo ficou a ver navio, e mais uma mentira, marca primordial do governo Jackson Barreto/Belivaldo, volta ao noticiário sergipano.

CAU/SE e SEBRAE/SE convidam para o “Café e Gestão de Negócios” Uma parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/SE) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Sergipe (CAU/SE) renderá bons frutos aos profissionais da arquitetura e urbanismo.

Dia 10 de outubro Na quarta-feira, (10), acontece o “Café e Gestão de Negócios para Arquitetos e Urbanistas”, das 19h às 22h, no auditório do SEBRAE/SE. Na programação, palestra com a administradora e instrutora credenciada pelo SEBRAE/SE Ana Patrícia Bispo, além da apresentação da agenda de cursos da instituição. Público-alvo: O evento é voltado apenas para arquitetos e urbanistas.

Inscrições As inscrições estão abertas até o dia 08/10, às 12h, são gratuitas e as vagas são limitadas. Para se inscrever, preencha esta ficha de inscrição e envie para o e-mail: eventos@cause.gov.br. Mais informações: (79) 2106-7766 – (79) 2106-7767 (SEBRAE/SE).

Circuíto ASQM: 8ª Etapa Parque Makalu em Nossa Senhora das Dores Será realizado de 11 a 14 de Outubro deste ano será realizada a 8ª Etapa do Circuíto da Associação Sergipana de Criadores de Cavalo Quarto de Milha – ASQM, no Parque Makalu em Nossa Senhora das Dores. A premiação: amador, R$ 15 mil; aspirante, R$ 12 mil; iniciante, R$ 10 mil e feminino 100% do arrecadado. Mais informações: (79) 3241 6663/9989-1494 ou pelo e-mail: asqm@asqm.com.br

 

PELO ZAP DO BLOG CLÁUDIO NUNES – (79) 99890 2018

A picape dos canteiros Pelo zap, de um servidor da SEED: “Você denunciou no seu blog o desrespeito de um proprietário de uma Amarok preta com placa de Alagoinhas, que estaciona no canteiro próximo ao EMES e a SMTT nada faz. Hoje essa picape estava parada numa vaga oficial da Secretaria de Estado da Cultura. O motorista desceu e entrou na referida secretaria. Sera que ele para no canteiro com o consentimento do secretario da pasta?

 

Eduardo Amorim perde na justiça por exibir Fake News contra Valadares Filho A justiça eleitoral concedeu direito de resposta ao candidato a governador pela coligação “Um Novo Governo para Nossa Gente”, Valadares Filho, por causa de ataque recebido no último programa eleitoral de televisão do candidato da coligação “Coragem para Mudar”, Eduardo Amorim. Para o juiz Fábio Cordeiro de Lima, o candidato Amorim utilizou em seu programa eleitoral técnicas de montagens e trucagens para fazer falsas acusações e tentar criar artificialmente um clima desfavorável contra um candidato honesto, ficha limpa e sem nenhuma mancha na trajetória política.

PF desconhece investigação em curso em SE sobre sonegação fiscal Na decisão, o magistrado relatou que entrou em contato, via aplicativo Whatsapp, com a Corregedoria Regional da Superintendência da Polícia Federal em Sergipe acerca dos fatos, e obteve a seguinte resposta: “Desconheço a existência de investigação em curso na Superintendência da PF em SE sobre a sonegação fiscal envolvendo as empresas mencionadas no vídeo. O que está claro é que houve uma edição para a utilização da imagem da viatura da PF”. Valadares Filho não é investigado e não praticou nenhum crime. Pelo contrário, quando o vídeo circulou nas redes sociais, o próprio candidato procurou a Policia Federal e solicitou que fosse apurado crime de calúnia contra sua honra.

O descobrimento de Sergipe. (04/10/1501) Por Antônio Samarone: Hoje completam 517 anos da chegada dos portugueses a Sergipe. Em maio de 1501, por determinação do Rei Dom Manuel, zarpou do Tejo, uma expedição com três caravelas, para reconhecer as terras de Vera Cruz. Todo o texto.

 

PELO E-MAIL E FACEBOOK

Minha análise do seu texto sobre mim: “Um voo cego… por João Augusto de Oliveira

O presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe, doutor João Augusto Alves de Oliveira, anunciou em nota nas redes sociais, o seu voto: – “A minha maior prioridade é a segurança e a luta contra a corrupção. Por isso, escolhi Bolsonaro!” Ao exercer a sua liberdade apoiando um candidato, declaradamente autoritário, sem compromissos com a democracia, que pode suprimir a liberdade, enquanto presidente de um sindicato, o senhor assumiu uma responsabilidade perante a história.”

Neste primeiro parágrafo, a sua indignação não foi por eu ter me posicionado, mas sim, fica evidenciado, que você não gostou da minha posição a favor de Bolsonaro, colocando características para embasar a sua insatisfação.

“A minha discórdia não é do caminho que o senhor escolheu. O senhor tem liberdade de opinião e escolha. A minha reação é ao senhor ter assumido um credo político enquanto presidente do sindicato. A nossa categoria é plural, possui colegas de várias matizes ideológicas, que professam diversas doutrinas políticas. Inclusive, colegas alheios a paixões políticas.”

Neste segundo parágrafo você diz que tenho liberdade de opinião e escolha, mas diz que o presidente não. Sempre fui transparente em minhas opiniões. Não sou duas pessoas. Sou uma única pessoa. Pior são as pessoas que tem duas opiniões.(A opinião pessoal e a opinião para agradar conforme o público alvo). Outra observação sobre este parágrafo é que muitos gestores usam a prerrogativa de ser médico para ganhar o cargo, mas quando assumem, dizem que não são mais médicos e sim gestores. Também sei que a categoria médica é plural, e isso é bom. Mas nem por isso, tenho a obrigação de não me posicionar. O meu erro seria usar a prerrogativa de presidente e dizer a seguinte frase: a categoria médica de Sergipe da qual represento, declara apoio a Bolsonaro. Isso sim seria errado, pois emitiria uma nota que não condiz com verdade e passaria para a sociedade como se fosse a opinião de toda uma classe, desprezando as doutrinas políticas divergentes.

“O doutor João Augusto pode argumentar: – “estou seguindo a vontade da maioria dos médicos”! Pode até ser, mas o senhor representa todos os médicos, e existe uma minoria que não subscreve a sua opção. O presidente pode ainda se defender: – “mas falei em meu nome pessoal, e não como presidente do sindicato!” Essa separação só existe na esfera da vida privada.”

Neste terceiro parágrafo já expliquei: Sou uma única pessoa. Não existe o Doutor João e o João Presidente. Existe apenas o João. Que sempre foi e será transparente em suas posições. Engraçado, que na eleição presidencial passada também me posicionei contrário a Dilma e não teve esse fervor! Será que é porque agora sou mais conhecido, muitos conhecem a minha índole, conduta, coerência e credibilidade a ponto de influenciar em votos?

“Quando um presidente de sindicato assume publicamente uma posição política, é impossível a separação. Nesses casos, pessoas físicas e jurídicas são politicamente as mesmas. O senhor, legalmente, representa os médicos.”

Explicado conforme terceiro parágrafo.

“Não estou discutindo a opção política do doutor João Augusto, não tenho essa pretensão. Estou discordando da postura política do presidente do Sindicato dos Médicos. Presidente, o senhor extrapolou as suas prerrogativas. A história cobrará um preço! Antonio Samarone – CRMESE 947”

Discordar do voto que anunciei é um direito que lhe assiste e você pode e deve exerce-lo. Mas uma coisa você há de concordar comigo, você nunca me ouviu falar ou fazer coisas diferentes das que prego e reivindico, ou seja, eu sou João Augusto Alves de Oliveira.

E por fim, seria interessante, não pegar apenas trechos da minha postagem mas colocá-la por completo e emitir as opiniões, pois trechos direcionados geram interpretações errôneas sobre a minha pessoa.

Estou postando meu posicionamento completo aqui mesmo no próximo comentário para que todos que aqui emitiram opinião tenham conhecimento na íntegra e façam seu próprio juízo de valor, sem paixões!

No mais, é isso! Todos temos o direito de emitir opiniões e nos posicionarmos dentro da respeitabilidade necessária para não parecer que ao invés de emitir opiniões, na verdade esteja se querendo impor posições!

Abraços, professor!
João Augusto de Oliveira

 

Ainda o artigo de Samarone e o voto do Dr. João Augusto por Roosevelt Ferreira de Oliveira

Em relação ao artigo do colega Dr. Antônio Samarone publicado em sua coluna de 04/10/18, sobre a nota do Presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe, Dr. João Augusto, concordo com o colega Dr. Samarone que aliás, no transcorrer de sua luta como estudante de Medicina, médico, professor universitário e militante sindicalista e político, tem sido coerente em suas posições.

Por outro lado, como cidadão, o Dr. João Augusto e não o Presidente do Sindicato dos Médicos tem toda a liberdade de manifestar a sua opção política. À propósito, reprovamos com veemência manifestações ostensivas de Presidentes e Diretores de Confederações e Sindicatos de Trabalhadores se manifestando por esse ou por aquele candidato.

Como cidadão e médico, nada impede que eu me manifeste, publicamente a favor ou contra determinado candidato. Nesse particular, eu concordo com o colega Dr. João Augusto, uma vez que nesse momento político, nós estamos diante de um dilema: Até pouco tempo, o meu candidato era Álvaro Dias. Mas, no decorrer da campanha, percebendo que a sua candidatura e as candidaturas de centro e centro esquerda não decolavam, fiquei diante dessa encruzilhada : ou acompanhava a candidatura de direta de Bolsonaro ou ficava refém da candidatura de extrema esquerda de Fernando Haddad, sujeito a voltar ao mesmo pesadelo e retrocesso dos Governos Petistas de Lula e Dilma Rousseff, com fortes perspectivas de virmos a desfrutar as “delícias”de uma Democracia Bolivariana, a exemplo da nossa vizinha Venezuela, caso o PT saia vitorioso dessa eleição.

Às vezes, somos obrigados a tomar remédios amargos para combater doenças graves. Lembro-me quando criança em um Povoado do Município de Itaporanga D’Ajuda, em Sergipe, infestado por vermes de diversas espécies , era obrigado a tomar Óleo de Rícino, único vermífugo existente na localidade e que tinha um cheiro e gosto repugnantes. Tomava a dose à noite com o nariz tapado e sob ameaça da Assistente Pedagógica D. Palmatória(de saudosa memória).Depois ia deitar, nauseado e com a barriga em ebulição. No outro dia, logo cedo, purgava vermes de várias espécies: lombrigas, amarelão, solitária, etc.

Hoje, conhecendo o “modus operandi ”do PT governar, diria que os Petistas, uma vez no Poder, agem da mesma forma que esses helmintos: sempre aproveitam uma boquinha , penetram nas entranhas do Poder e levam a Nação à inanição e anemia profundas. Após o tratamento, em que pese o remédio amargo, em pouco tempo voltava a me alimentar melhor, ganhava peso e deixava a anemia para trás. Estabelecidas as devidas proporções e comparações, no próximo dia 07 de outubro,mesmo achando Bolsonaro um remédio amargo, eu vou votar em Bolsonaro. Acredito que muitos brasileiros e brasileiras também votarão nele, seguindo o mesmo raciocínio.

Em hipótese alguma e, sob pena de despertarmos de um pesadelo no dia primeiro de janeiro de 2019 e adentrar na escuridão, revivendo o retrocesso com a destruição da família e dos valores éticos, morais e cristãos, vamos evitar através do voto livre e soberano, a eleição do Poste de Lula, edição II de Dilma Rousseff, Fernando Haddad.

MINHA DOCE TERRA por Ailton Rocha

A povoação de Cedro de São João/SE, iniciou-se com a fazenda Cedro, montada no século XVIII por Antônio Nunes, exatamente no local onde está localizada a Igreja Matriz. O nome do município originou-se do Cedro, árvore encontrada em grande quantidade na localidade, usada para cercar a primeira fazenda. Já em 1834, além da casa do fazendeiro, havia nos arredores cerca de 20 casas de taipas construídas para os vaqueiros.

O ilustre professor Valdemar Nunes, argumentava que Cedro de São João teve sua origem em ciganos, oriundos do estado de Minas Gerais, que no começo do século XIX chegaram e se fixaram nas terras cedrenses. Leituras realizadas das obras de autores como Câmara Cascudo e Felte Bezerra, apontam indícios sobre marranos em Cedro de São João. Apesar destes dois estudiosos não detalharem os aspectos da cultura local, ambos inserem a cidade na rota da colonização marrana no Brasil.

Felte Bezerra cita no seu livro Etnias Sergipanas “A nosso ver, algum resíduo de sangue flamengo que se encontrou em Sergipe estará, antes de tudo, na margem franciscana ou, mui salpicamente, em outros pontos do interior do Estado. O reduto de alourados de Cedro, que é particularmente notável, contém um tipo de braquicéfalos, de olhos azuis ou esverdeados, que praticam quase que verdadeira endogamia e gozam a fama de uma origem cigana. Ali talvez haja, mesmo, resíduo judaico, de mistura com esses alourados, quer portugueses, quer flamengos. Entre eles há homens de compleição forte e avermelhados, embora de estatura média ou mesmo baixa, em muitos casos. As mulheres são prolíferas. Há um grande número de crianças em Cedro. O povo é longevo; lá é fácil atingir os 80 anos até mesmo os 100”.

Pela Lei Provincial de 5 de março de 1835, o proprietário da Fazenda Cedro, Antônio Nunes, criou uma escola, posteriormente fechada, e que voltou a funcionar em 9 de Julho de 1872, sob a direção da professora Carolina Leopoldina Regina de Sá.

A partir do ano de 1894, passou a haver uma organização para separação política de Propriá. Surgiram três engenhos no Vale do rio jacaré: Imbira, de Antônio Santana ; Poço dos Bois, de Antônio Soares, e o da Lagoa Seca de Antônio Baptista Nascimento, que colaboraram na formação da estrutura econômica.

Em 29 de outubro de 1901, Cedro retornou à condição de Povoado, pela Lei nº 422. Pouco depois, iniciava-se um movimento pela restauração do Município, tendo como principais líderes, Antônio Batista do Nascimento, João de Deus da Rocha, Manoel da Rocha e Antônio Santana.
A Lei nº 1.015 de 4 de outubro de 1928, sancionada pelo Governador Manoel Dantas, elevou Cedro à Categoria de Vila e Sede do Município, desmembrado de Propriá, sendo instalada a Vila à 1º de Janeiro de 1929. O decreto nº 69 de 26 de março de 1938, anexou o termo à Comarca de Propriá. Pelo Decreto-Lei nº 533, de 7 de dezembro de 1944, o Município passa a ter o nome de “Darcilena”, mudando para Cedro de São João em 6 de Fevereiro de 1954, pela Lei Estadual nº 554, passando a contar com mais um Distrito de Paz, o de São Francisco. Depois, o Distrito de São Francisco foi desmembrado, tornando-se Município.
Atualmente, o município pertence judicialmente a sua própria comarca, formado pelos povoados Bananeiras, Batinga, Piçarreira, Cruzes e Poço dos Bois.

 

DO BLOG ESPAÇO MILITAR 

COM O OBJETIVO DE ESCLARECER SE A VIATURA APA DO CBMSE ESTÁ OU NÃO COM SUA MANUTENÇÃO EM DIA, ADVOGADO MÁRLIO DAMASCENO OFICIA MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL PARA QUE REQUISITE ORGANOGRAMA COMPLETO DAS REVISÕES FEITAS NO VEÍCULO, DESDE A SUA AQUISIÇÃO ATÉ A PRESENTE DATA.
Na manhã desta quinta, dia 04, o advogado Márlio Damasceno oficiou mais uma vez o Ministério Público Estadual, através das Promotoras de Justiça Dra. Euza Maria Gentil Missano e a Dra. Mônica Hardman, respectivamente responsáveis pelas Promotoria de Defesa do Consumidor e de Relevância Pública, com o objetivo de esclarecer se a viatura APA (Alta Plataforma Aérea) do CBMSE (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe), está ou não com sua manutenção em dias.
Nos ofícios encaminhados o advogado relata que no último dia 02, encaminhou ofícios solicitando apuração no que concerne à falta de manutenção existente na viatura APA (Alta Plataforma Aérea) do CBMSE (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe), conforme documento oficial da corporação anexado aos ofício.
Posteriormente o Comando do CBMSE saiu com nota e vídeo na imprensa relatando que não era verdadeira a denúncia de falta de manutenção na citada viatura, contestando o documento expedido por membro da própria corporação, que mostrava a falta de manutenção nos equipamentos.
Ainda nos ofícios, o causídico militante na área militar, relata sua preocupação com condições dignas e seguras para a tropa e para a sociedade, e no caso em tela, a segurança dos bombeiros militares que operam a viatura APA e de pessoas que possam ser salvas por esta, pois necessita que a manutenção esteja rigorosamente em dia.
Ao final dos expedientes protocolados, o Dr. Márlio Damasceno requer às Promotoras de Justiças que requisitem ao Comando do CBMSE, todos o organograma das revisões feitas na viatura APA (Alta Plataforma Aérea), desde sua aquisição até a presente data, com o objetivo de comprovar se tal viatura está com sua manutenção em dia ou não, tanto no veículo propriamente dito, como também no equipamento plataforma, zelando assim pela segurança dos bombeiros militares que operam na APA e das pessoas que porventura sejam salvas pela citada viatura. Confira o teor do ofício aqui.

PELO TWITTER

www.twitter.com/Rafael_Salomao Os valores estão trocados, os antigos foram guardados, os novos retirados da gaveta, a família prioriza ao filho sempre do bom e melhor, esquecendo, talvez, que a educação entre Pais e Filhos sejam bem mais valiosa que estes valores agregados ao “bom e melhor”

www.twitter.com/EsmeraldoACS O que faz um jornalista achar que pode falar “menos pior” e não pode falar “mais melhor”?#GloboNews

www.twitter.com/braynerr Se o PT perde para Bolsonaro, vai ganhar para quem? Lembrando que o perfil do eleitor de Bolsonaro é idêntico ao pessoa que vota em Lula.
www.twitter.com/valadaotv A falta de amor do “Cristão”, afasta a humanidade de Jesus.

www.twitter.com/frednavarro Lição de política: “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos.” Terceira Lei de Newton

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Frase do Dia
“É preciso servir aos frágeis ao invés de se servir deles.” Papa Francisco.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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