Tornar Aracaju a capital brasileira da criatividade: Fatos e Dados(*)

Recentemente fui questionado por um amigo que queria saber quais são os argumentos que estamos utilizando para dar sustentabilidade ao Movimento “Aracaju, capital brasileira da criatividade”. Num primeiro momento consideramos na FBC que bastaria citarmos a realização dos nove fóruns de criatividade que aconteceram ao longo desses dez anos. Todavia, depois percebemos que embora esses eventos sejam muito importantes não deveriam ser os únicos argumentos e, por este motivo, resolvemos pesquisar tudo o que foi feito desde 1996 a 1999 (movimento informal) e 2000 a 2008 já como uma instituição formal.

 

Ao começar a fazer a pesquisa o primeiro dado que impressionou muito foi um balanço do Projeto Criatividade, publicado no Jornal Informativo interno da Petrobras/E&P-SEAL, em dezembro de 1998. Nesse jornal foi informado com base nas pesquisas, dados de emissoras de TV e jornais que as notícias relativas ao Prêmio Ser Humano – 1998 vinculadas em jornais de grande circulação nacional, em programas de TV, revistas de grande circulação, palestras, entrevistas e outros eventos fizeram com que mais de 550.000 pessoas em todo o território nacional fossem informadas sobre o  Projeto “Criatividade não é dom!” e a sua importância como um projeto disseminador da criatividade organizacional.

 

Partindo dessa informação inicial passamos, a seguir, a levantar tudo o que aconteceu de 1996 a 2008 e que tínhamos documentação para comprovar a sua realização.

Mas, a primeira pergunta foi: O que desejamos realmente? Onde queremos chegar com tudo isto? Qual o resultado vislumbrado? Daí passamos para a formulação da equação-objetivo: “Tornar Aracaju a Capital Brasileira da Criatividade”.

 

O passo a seguir foi definir como classificar todas as ações e o público envolvido nas mesmas. Assim sendo, resolvemos categorizar tudo o que aconteceu da seguinte forma: seminários, worskhops, palestras, fóruns, projetos sociais, eventos, artigos, mídia escrita, cursos, ou seja, tudo o que foi feito nesse período e que estivesse de alguma forma associado à disseminação do conceito da criatividade.

 

Finalmente, a última etapa foi definir o que foi feito em Sergipe, o que foi levado para fora de Sergipe. Em princípio parecia alguma coisa muito simples, todavia, quando começamos a levantar todos os dados que pudessem ser comprovados, nos assustamos com a quantidade de informações que tínhamos disponíveis.

 

Com o estabelecimento desses critérios foi gerada uma lista convergente dos fatos que darão suporte a esse objetivo:

1.     instituição da Fundação Brasil Criativo;

2.     fóruns internacionais de criatividade;

3.     fórum de criatividade para adolescentes;

4.     fóruns de criatividade para educadores;

5.     pós-graduação em criatividade;

6.     projetos empresariais para disseminação do conceito sobre criatividade;

7.     workshops nacionais e internacionais sobre criatividade;

8.     disciplina pensamento criativo no ensino superior;

9.     reconhecimento do trabalho através de prêmios;

10.   palestras realizadas no Brasil;

11.   palestras no Exterior;

12.   atuação em consultoria empresarial em criatividade;

13.   depoimentos de empresários (clientes e parceiros);

14.   depoimentos de participantes dos eventos;

15.   depoimentos de voluntários;

16.   artigos em jornais, revistas e portais;

17.   projetos sociais reconhecidos;

18.   título de utilidade pública;

19.   notícias em TV, jornais e revistas;

20.   resultados empresariais comprovados;

21.   eventos beneficentes;

22.   ações de voluntariado.

 

As palavras criatividade e inovação estão sendo bastante utilizadas hoje em dia, principalmente depois que o Prof. Klaus Schwab, principal executivo do FEM levantou a questão da necessidade da “criatividade imperativa”.

 

“A Criatividade Imperativa”: O 36o. Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, Suíça, foi aberto com uma chamada para líderes economistas, políticos e da sociedade civil sobre a importância da criatividade para se encontrar novas respostas para os problemas mundiais. As hipóteses, ferramentas e conjecturas que os líderes vêm usando para tomar decisões na última década passada parecem ser inadequadas. “Portanto, é imperativo para líderes em todos os cenários da vida desenvolver novas capacidades se esperam ser bem sucedidos e se manterem relevantes”, disse o Prof. Klaus Schwab, Fundador e Principal Executivo do Fórum Econômico Mundial (janeiro/2006).

 

Por conta disto, a Comunidade Européia designou o ano de 2009 como o Ano Europeu da Criatividade e da Inovação. Como resultado, 30 países europeus estão trabalhando maciçamente para disseminar o conhecimento sobre criatividade e inovação entre os seus cidadãos, visando entre outras coisas tornar o cidadão europeu, normalmente formal e rígido, em pessoas mais flexíveis e abertas aos desafios e às mudanças.

 

Desde 1999 Aracaju vem sediando grandes fóruns, eventos, seminários,  workshops, oficinas e cursos de pós-graduação sobre o tema criatividade e inovação. Bem como, os consultores da FBC já foram compartilhar esse conhecimento em várias outras cidades do Brasil, tais como: Rio de Janeiro, São Paulo, Uberlândia (MG), Cuiabá e Tangará da Serra (MT), São Mateus e Vitória (ES), Recife (PE), Curitiba (PR), Caxias do Sul (RS), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Maceió (AL).

 

Se considerarmos a lista de fatos apresentadas relativos às ações da FBC e que dão suporte a esse movimento, até dezembro de 2008 cerca de 26.000 pessoas tiveram contato direto com os conceitos de criatividade e inovação seja em eventos realizados pela FBC, seja em eventos nos quais participou.

 

Portanto, por este conjunto de atividades interligadas, pelo histórico deste movimento e, principalmente pelo elevado números de pessoas atingidas acreditamos que Aracaju é realmente a capital brasileira da criatividade e, certamente, depois dessa primeira etapa das ações do movimento este título estará consolidado. É só acompanhar!

 

(*) Fernando Viana

www.fbcriativo.org.br

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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