1º Enxerto de pele sintética é realizado

Estava prevista para ontem, às 14 horas, a primeira cirurgia de enxerto de pele artificial, realizada em Sergipe. No entanto, a paciente Amanda Silva de Oliveira,16, não chegou a tempo à Unidade de Queimados do Hospital Governador João Alves Filho. Há um ano a jovem Amanda, 16, se queimou num acidente com álcool na casa dela, na cidade de Capela, o que deixou uma grave seqüela: o queixo praticamente grudado no tórax. Na situação  em que se encontra, a paciente não consegue movimentar o pescoço, devido a cicatriz desenvolvida após a cirurgia que fez de imediato. Os cirurgiões plásticos Dilmar Leonardi, do Rio Grande do Sul, e Flávio Novaes, de São Paulo, estão em Aracaju para acompanhar a cirurgia e implantar a técnica no Estado. A cirurgia foi remarcada para hoje, às 8 horas. Caso os pais de Amanda não consigam traze-la para Aracaju, a cirurgia só poderá acontecer depois do dia 10, quando os médicos retornarão a Sergipe.

 

É a primeira vez que o Sistema Único de Saúde paga uma cirurgia desse tipo. A Secretaria de Estado da Saúde trouxe os médicos e preparou a Unidade de Queimados do HGJAF. Somente com material, está sendo gasto cerca de R$ 60 mil. A cirurgia é dividida em duas etapas. Na primeira, os médicos retiram a área da cicatriz e implanta a pele sintética, produzida nos Estados Unidos. Três semanas após esse procedimento, a parte superficial da matriz, feita à base de silicone, é retirada e aplicado um enxerto, desta vez com a pela da paciente. Segundo o cirurgião Dilmar Leonardi, em um mês é provável que Amanda já esteja movendo o pescoço.

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