Agentes em greve alertam para segurança nos presídios

Agentes penitenciários estão em greve desde a última quarta-feira, 23
Agentes penitenciários do Estado que estão em greve, desde o início da semana, acusam a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) de substituir os servidores por pessoas que não possuem o preparo necessário à atividade. O presidente do sindicato da categoria, Antônio Cláudio, afirma que o trabalho está sendo realizado por servidores que possuem outras atribuições.

“Os presídios estão sujeitos à entrada de qualquer objeto ilícito. As revistas não estão sendo feitas meticulosamente porque quem está fazendo não tem preparo técnico”, diz Antônio Cláudio Viana.

Viana diz que agentes estão sendo substituídos por servidores sem preparo
De acordo com ele apenas 40 agentes trabalham diretamente com os presos. Desses, 30 aderiram ao movimento de greve. “70% dos servidores não trabalham nos presídios. Até os diretores estão ficando nas guaritas. Os presos sergipanos estão sendo mantidos nas prisões só com a ajuda de Deus”, avisa Antônio.

Em comunicado a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) informou que o funcionamento das unidades prisionais não foi afetado com a greve. De acordo com o comunicado, apenas 5% dos 600 servidores teriam aderido à paralisação.

A assessoria de comunicação do órgão diz que os agentes em greve são do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copecam) e que, diante da baixa adesão, nega que esteja sendo feita substituição de pessoal. Ainda segundo a Sejuc, as revistas estão sendo feitas ainda com maior rigor, sendo acompanhada pelos diretores de cada unidade prisional.

No entanto, Viana afirma que a situação dos presídios é grave, com destaque para o de Nossa Senhora da Glória. “Os detentos já avisaram que não farão mais reféns e, sim, cadáveres”, destaca.

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