Uma revitalização para fortalecer a memória, preservar a cultura e a história de Sergipe. Esse foi o objetivo principal da reforma do Palácio Carvalho Neto, que abriga o Arquivo Público de Sergipe, localizado na Praça Fausto Cardoso, no Centro de Aracaju, e que será reinaugurado na próxima segunda-feira, 18, às 17h.
A iniciativa promovida pela CELSE – Centrais Elétricas de Sergipe é fruto de uma parceria com o governo do Estado, e visa a preservação de prédios públicos e históricos como esse, construído em 1936, para abrigar a então ‘Biblioteca Pública e a Secção do Arquivo Público’. O gigantesco arquivo teve sua origem na Seção de Arquivo da Biblioteca Pública Provincial, criada em 1848 (Lei n° 2.33), com a finalidade de guardar os originais ou cópias de quaisquer papéis do Governo Geral ou Provincial, cuja guarda no arquivo se julgava conveniente, além de notícias importantes.
A ordem de serviço para a recuperação do espaço foi autorizada em março do ano passado, sendo que os recursos para a execução da obra foram aportados de forma voluntária pela CELSE, contemplando também as reformas da Biblioteca Pública Epifânio Dória e do Teatro Tobias Barreto – TTB, que está com 60% dos serviços executados.
“Nosso projeto contemplou a recuperação de toda a estrutura física do imóvel, que estava bastante deteriorado pela ação do tempo. Esse é mais um trabalho que muito nos orgulha, já que conseguimos resgatar a beleza deste prédio histórico, que possui um valor cultural imensurável, já que abriga valiosos documentos, preservando assim a memória do povo sergipano”, destacou o diretor presidente da CELSE, Pedro Litsek.
Para o diretor do Arquivo Público de Sergipe, Milton Barbosa, a revitalização do prédio eleva o espaço ao padrão do Arquivo Público de São Paulo, entre outros arquivos públicos de vários estados do país, os quais são referência para pesquisadores do mundo inteiro. “Durante a sua história, o Arquivo Público de Sergipe passou por quatro reformas, essa foi a quarta, e a considero como a primeira grande reforma. Isso porque, foi realizado um trabalho minucioso onde todos os detalhes receberam a devida atenção. Do piso ao telhado, nada foi esquecido pela equipe”, ressaltou.
De acordo com o engenheiro responsável pelo setor de obras públicas da CELSE, Fábio Pimentel, esse foi o compromisso assumido no projeto. “Fizemos uma recuperação geral em toda a estrutura do prédio, a exemplo do piso original de 1936, que estava completamente escondido, com sua beleza apagada devido à ação do tempo. Outro ponto importante, foi colocar em funcionamento o elevador de cargas utilizado para transportar os arquivos até a sala de consulta, onde os documentos são disponibilizados ao público, estudantes e pesquisadores. Também tivemos o cuidado de promover acessibilidade ao local, sendo que um dos destaques neste sentido é o elevador social instalado por nossa equipe, que facilitará o acesso de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida”, pontuou.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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