Caso Gefferson: delegado e policiais são ouvidos pela Polícia da PB

Um inquérito desse ser instaurado nos próximos dias. (Foto: SSP/SE)

Investigadores da Polícia Civil da Paraíba ouviram novamente o delegado e os policiais sergipanos envolvidos na operação policial que aconteceu em março, no município de Santa Luzia (PB), e que resultou na morte de um empresário paraibano. O interrogatório aconteceu na última quinta-feira, 8, em Aracaju.

De acordo com o delegado Sylvio Rabelo, responsável pela investigação, o novo interrogatório teve o objetivo de confirmar o primeiro depoimento dos envolvidos e esclarecer a investigação do Denarc/SE que estava sendo realizada pelos policiais sergipanos.

“Solicitamos alguns documentos, esclarecemos alguns pontos sobre a operação em que os policiais estavam envolvidos e também aproveitamos para ouvir outras testemunhas e esclarecer algumas coisas em Sergipe”, explica. O delegado acredita que a investigação será concluída dentro de 30 dias, mas, explicou que se necessário, pode ocorrer a dilação de prazo.

Defesa

O advogado Guilherme Maluf, que atua na defesa do policial militar Gilvan Moraes de Oliveira e do delegado Osvaldo Resende, conta que os depoimentos foram tranquilos e que não há nenhum fato novo a ser esclarecido.

“Os meus clientes estão cooperando com a investigação e esclarecendo todos os questionamentos formulados pela autoridade policial. Não há qualquer fato novo relevante, na concepção da defesa, que precise ser esclarecido”, ressalta Guilherme Maluf.

O Portal Infonet tentou contato com o advogado de defesa do policial civil, José Alonso, mas sem sucesso. A equipe de reportagem permanece à disposição através do e-mail jornalismo@infonet.com.br.

Entenda

A operação policial contra o tráfico de drogas, que resultou na morte do empresário, ocorreu no dia 17 de março, no município de Santa Luzia, na Paraíba. A informação da Polícia Civil de Sergipe é que durante o bloqueio policial, Gefferson de Moura Gomes estava armado e reagiu.

A Polícia Civil da Paraíba contestou a versão dos policiais sergipanos e apontou que há divergências entre os fatos relatados e a investigação. O delegado Sylvio Rabelo, responsável pelas investigações, entendeu que houve fraude processual e execução da vítima e, por isso, pediu a prisão temporária dos envolvidos até que a investigação seja concluída.

O delegado Osvaldo Resende, o policial civil José Alonso Santos e o policial militar Gilvan Moraes de Oliveira estão presos temporariamente desde o dia 23 de março.

Por Karla Pinheiro

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