DRT não paga seguro-desemprego de catadores e é alvo de ação civil pública

Foi ajuizada na tarde de ontem, pelo procurador da República, Paulo Fontes, uma ação civil pública contra a Delegacia Regional do Trabalho – DRT. O órgão não havia pago até ontem o seguro-desemprego de mais de dois mil catadores de caranguejo que respeitaram o período do defeso. O procurador exige o cumprimento da lei que assegura o pagamento de um salário mínimo ao final de cada mês em que o catador é proibido de capturar o crustáceo. O defeso terminou no último mês de março e, até agora, os catadores não receberam o dinheiro. Por isso, eles ameaçam não respeitar o período de reprodução da espécie no próximo ano. O procurador Paulo Fontes concedeu um prazo de até dez dias para que a delegada do trabalho apresente um parecer definitivo sobre o processo de cada pescador. A DRT informou que o pagamento será feito até o próximo dia 19.

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