Greve mudou a fisionomia da cidade

Uma segunda-feira sem movimentação, com poucos ônibus na cidade, poucos carros no centro, pouca gente nos bancos e no comércio. Nem parecia, sem dúvida, um início de semana. Toda essa mudança foi provocada pela greve dos ônibus que, afinal, terminou ocorrendo. Felizmente, não houve muita violência. Pelo menos 30% da frota de coletivos da cidade foram para a rua e só à tarde alguns grevistas conseguiram impedir a circulação deles, furando-lhes os pneus. No centro da cidade, o policiamento concentrou-se no terminal da antiga rodoviária que se manteve fechada para evitar depredações. Os poucos ônibus que ali chegavam eram orientados a pegar uma passagem paralela onde uns poucos passageiros se concentravam. Já de manhã bem cedo os grevistas impediram os ônibus sair das garagens. A polícia garantiu a circulação do número de veículos estabelecidos pela Lei, ou seja, 30% da frota. Entram em cena, então, kombis e topics que recolhiam os passageiros, mas não aceitavam vale transporte. Estes veículos, clandestinos em sua maioria, não entravam no centro da cidade. Preferiam deixar seus passageiros na altura da Escola Normal, no início da rua de Laranjeiras.

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