Órgãos públicos se reúnem para analisar Hospital João Alves

“Não façamos jogo com a vida. Nós temos que lutar para resolver os problemas”. A convocação de apoio foi do secretário estadual da Saúde, Rogério Carvalho, se referindo a atual situação da saúde no Estado, especificamente no Hospital João Alves Filho, maior hospital público de Sergipe. Membros do Ministério Público Estadual e representantes da classe dos médicos se reuniram hoje, 18, com a direção do hospital e o secretário de Saúde para mais uma vez analisar os principais problemas.

A tentativa de chegar a um denominador comum resultou no agendamento de uma apresentação de resultados para o dia 22 de janeiro, às 9h, no MP. Nessa ocasião o secretário deve apresentar os principais entraves e demandas do HGJAF para resolução imediata. “Vamos tentar vislumbar os problemas, e ser transparentes para tentar enfrenta-los”, disse Rogério Carvalho.

O secretário de Saúde, Rogério Carvalho (de preto)
No entanto a situação do hospital é desafiadora. “Lamentavelmente a situação do hospital não foi otimizada ainda, e nós temos que aperfeiçoá-la. E toda vez que isso acontece há uma redução de custos, e esses recursos seriam melhor aplicados, atendendo não esse número atual de pacientes, mas um número maior. A gente pode dizer que atenderia com essa mesma verba, 30% ou 40% a mais de pacientes, mas isso é uma questão de gestão”, comentou o novo diretor do hospital Josias Passos.

No entanto os dirigentes estão otimistas para encontrar uma solução. “A situação é preocupante, mas o que nós temos encontrado é a boa vontade de todos. Eu tenho certeza de que com o objetivo único, que é a valorização da vida, nós encontraremos uma solução para o problema. No dia 22 nós definiremos estratégias de urgência, e assim poderemos garantir uma maior fluidez do atendimento ao público no Hospital João Alves” disse a promotora representante do Ministério Público, Euza Missano.

Euza Missano e Mônica Rigo
Após a reunião os representantes dos órgão fizeram uma visita ao hospital para conhecer de perto os problemas destacados.

Consultoria

Durante a reunião foi citado que uma empresa paulista foi contratada há um ano para fazer o gerenciamento do hospital. No entanto, os custos para o Estado seriam de R$4 milhões. “Inicialmente avaliamos que ela (a empresa) não trouxe nenhum benefício efetivo para o hospital. A questão não é o valor. O ponto é que os resultados não foram demonstrados”, comentou Rogério Carvalho. 

 

Veja uma fala do Secretário de Saúde durante a reunião


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