Polícia prende sete pessoas por estelionato
“Eles faziam empréstimos em agências bancárias espalhadas em Salgado, utilizando ‘laranjas’, que portavam documentos falsos com origens de outros Estados como Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, dentre outros”, explica o delegado Eurico César Souza Nascimento. Ele conta que no dia 20 de setembro, uma das acusadas, identificada como Celina Silva Souza, de 56 anos, dirigiu-se a uma agência do Banco do Brasil na cidade e realizou um empréstimo de R$4.700. A mulher portava documentos falsos, com procedência do Mato Grosso do Sul. Fuga Percebendo a desconfiança de funcionários do banco, a mulher saiu da agência em direção a um carro Ecosport, com placa MVB 5536 de Aracaju. “Nesse veículo esperavam mais três pessoas envolvidas no estelionato. Eles ligaram para outros integrantes da quadrilha, e seguiram em alta velocidade com destino à Estância. Foi quando eles passaram por uma curva, o carro bateu. Esse foi o tempo de chegarmos lá e efetuar a prisão em flagrante”, relata o delegado. No final da tarde, mais outros três acusados foram presos, não tendo a identidade divuldagada. “Estamos começando as investigações e ouvindo os acusados. Acreditamos que mais pessoas estejam envolvidas no crime e iremos realizar as medidas cabíveis para evitar que esse ação criminosa continue”, garante o delegado. Por Victor Hugo e Raquel Almeida
No início da tarde desta terça-feira, 19, sete pessoas foram presas em flagrante no município de Salgado, a 53 km da capital sergipana. De acordo com a polícia, a quadrilha é acusada do crime de estelionato. Casal que agia como “laranjas” em alguns dos crimes
“Na manhã de hoje [terça-feira, 19], esta mesma pessoa voltou ao banco com outra identificação e tentou consumir mais outro empréstimo. Foi então que o banco nos acionou e fomos atrás dos estelionatários”, esclarece o delegado. Delegado Eurico acredita que há mais pessoas envolvidas no caso (Fotos: Portal Infonet)
Na ação foram presas quatro pessoas, incluindo a mulher, o esposo dela, identificado como Miguel Raimundo da Rocha, e mais dois homens que comandavam o crime. Também foram apreendidos mais de 10 carteiras de identidade falsas, alguns aparelhos celulares, além de listas contendo possíveis vítimas do golpe. A polícia apreendeu identidades falsas, celulares e listas de possíveis vítimas